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'Minhas origens são evangélicas e cristãs', diz motorista que matou lutador ex-UFC, Rodrigo Monstro

Jefferson Barata alegou que foi criado em lar evangélico e pediu perdão à família da vítima e a noiva com quem se casaria nesta sexta-feira (26)

Redação Integrada

Em entrevista coletiva, o motorista de aplicativo Jefferson Roger Maciel Barata, 22, disse ter sido criado em lar evangélico e que ficou desesperado quando descobriu que o lutador Rodrigo Lima, conhecido como Rodrigo Monstro, tinha morrido.

Jefferson admitiu ter atropelado e matado o lutador após um briga, no último domingo (21), durante uma corrida, em Belém. "Minhas origens são evangélicas e cristãs. A gente sabe que tirar a vida de uma pessoa não é um pecado comum para Deus. Eu fiquei desesperado quando soube que ele morreu", afirmou.

Ouça a entrevista coletiva de Jefferson Barata na íntegra:


Fiquei desesperado e abalado, diz acusado

Jefferson Barata fugiu sem prestar socorro e foi para a casa de um amigo. Momentos depois, retornou ao local do fato, um posto de gasolina, acompanhado do colega.

"Eu voltei lá para ver o que tinha acontecido e soube que ele tinha falecido porque a ambulância tinha acabado de sair na hora que a gente chegou. Fiquei desesperado e muito abalado", relembra.

O motorista disse estar arrependido. "Eu realmente me arrependo de ter tirado a vida de uma pessoa. Lamento muito pelos pais, pela esposa, pelos filhos, pela família dele. Assim como ele, eu também tenho dois filhos. Fico imaginando a situação da esposa e dos filhos dele, que vão crescer sem o pai, que era o que eu realmente temia, porque eu cresci com a ausência do meu pai e nunca quis o mesmo para os meus filhos", frisou.

Após a entrevista coletiva, Jefferson Roger Maciel Barata, 22, teve a prisão preventiva decretada pela Polícia Civil e foi encaminhado para a Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado do Pará (Susipe). Ele vai responder por homicídio qualificado por motivo torpe, fútil, e tentativa de homicídio, e foi conduzido para o Centro de Recuperação do Coqueiro.

Polícia