Marinha realiza a retirada de óleo dos tanques de embarcação que naufragou em Bragança
Uma equipe da Capitania dos Portos da Amazônia Oriental (CPAOR) está no local apoiando as ações e coletando informações para a investigação do incidente
Um grande vazamento de óleo ocorreu no rio Caeté, em Bragança, nordeste do Pará, após o naufrágio de uma embarcação pesqueira no dia 5 de maio deste ano. Uma equipe da Capitania dos Portos da Amazônia Oriental (CPAOR) está no local em apoio às ações para controlar a poluição hídrica e apurar os detalhes sobre o incidente. Nesta sexta-feira (9), a Marinha do Brasil informou que a previsão é de que todo o óleo remanescente nos tanques do barco seja retirado até o final do dia, minimizando a possibilidade de novos vazamentos.
“Sobre a poluição hídrica causada por derramamento de óleo de embarcação pesqueira atracada em Bragança (PA), a Marinha do Brasil informa que mantém uma equipe de inspetores navais da Capitania dos Portos da Amazônia Oriental (CPAOR) no local, apoiando as ações de mitigação do incidente e coletando dados para o inquérito sobre acidentes e fatos da navegação já instaurado”, comunicou.
Ainda segundo a Marinha, na tarde de quinta-feira (8), uma empresa especializada estabilizou a embarcação que havia adernado e iniciou a retirada do óleo remanescente nos tanques. “A equipe da CPAOR acompanhou e autorizou todas as ações realizadas até o momento, além de observar a redução das manchas de óleo na superfície do rio Caeté. O monitoramento das condições da poluição ambiental prosseguirá nos próximos dias em parceria com demais órgãos do Gabinete de Crise”, esclareceu.
Conforme a Marinha, o órgão disponibiliza contatos para casos semelhantes. “Estão à disposição do cidadão os telefones do Disque Emergências Marítimas e Fluviais (185) e da CPAOR, (91) 3218-3950 ou (91) 98134-3000 (aplicativo de mensagens instantâneas), para receber informações a respeito de qualquer situação que possa afetar a salvaguarda da vida humana no mar e vias navegáveis, a segurança da navegação, ou que represente risco de poluição ambiental”, ressaltou.