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Justiça manda soltar ex-jogador do Paysandu

Ex-atleta havia sido preso por porte ilegal de arma

Redação Integrada IORM
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Policiais militares da Ronda Tática Metropolitana (Rotam) prenderam o ex-jogador de futebol do Paysandu Arinelson Freire Nunes, 45 anos, e o conduziram à Seccional de São Brás. A guarnição informou ter apreendido com ele uma pistola Taurus, calibre 380, com dois carregadores com 20 munições do mesmo calibre e mais R$ 3 mil. Naquela seccional, os militares da Rotam, que estavam na viatura de número 4315, informaram estar em ronda pela avenida Almirante Barroso, no sábado à noite. E disseram ter avistado um veículo Honda Civic branco, de placas QDR 1818. Os policiais informaram que já haviam sido registradas ocorrências da prática de assaltos em que foi usado um veículo com aquelas características. 

E, por essa razão, abordaram o condutor do carro. Em seguida, encaminharam o ex-jogador àquela unidade da Polícia Civil, onde foi autuado em flagrante por porte ilegal de arma e, pela manhã, estava preso à disposição da Justiça para passar por audiência de custódia. O crime é afiançável na Justiça. Na Polícia, não. No Tribunal de Justiça do Estado, o enquadramento do ex-atleta aparece como "Crimes do Sistema Nacional de Armas". E, pesquisando a placa no Detran, a informação é "veículo em situação normal". Em janeiro de 2014, o ex-jogador Arinelson, que defendeu o Santos e o Flamengo e se aposentou em 2010, foi preso em flagrante ao se envolver em uma confusão, em Belém, na companhia de sua esposa, segundo noticiou, à época, o Globo Esporte/Pará. 

Leia mais: Ex-jogador do Paysandu é preso por porte ilegal de arma

Ao sair de um motel, no centro da cidade, o meio-campista se irritou com a demora na chegada da conta, colidiu duas vezes com o portão de saída do estabelecimento até derrubá-lo e só quitou o débito depois que a polícia chegou ao local. Ainda de acordo com o Boletim de Ocorrência, informou o Globo Esporte/Pará, o ex-jogador estava embriagado, o que foi constatado pelo Centro de Perícias Cientificas Renato Chaves, no teste do bafômetro. Ao ser conduzido até a delegacia, o ex-atleta se manteve calado e afirmou que somente prestaria os esclarecimentos sobre o caso em juízo. Desta vez, e após o procedimento realizado na Seccional de São Brás, Arinelson foi encaminhado à Central de Triagem da Cremação, da Superintendência do Sistema Penitenciário, para ficar à disposição da Justiça. 

Na audiência de custódia, realizada ontem (21), o Ministério Público se manifestou pela homologação do auto de prisão em flagrante e a concessão de liberdade provisória ao ex-jogador, mediante aplicação de medidas cautelares diversas da prisão preventiva. A defesa requereu a concessão de liberdade provisória de Arinelson, também mediante aplicação de medidas cautelares diversas da prisão preventiva. O juiz João Valério de Moura Júnior, respondendo pelo Plantão Criminal da Capital, disse ter verificado que não há razoabilidade na manutenção da prisão do autuado, "haja vista que a prisão, a mais gravosa das medidas cautelares,deve ser utilizada somente quando se constatar, mediante dados concretos constante nos autos, que as demais medidas cautelares contempladas no artigo 319 do Código de Processo Penal (que trata das medidas cautelares diversas da prisão) forem insuficientes". O magistrado acolheu "a manifestação do órgão ministerial" e indeferiu o pedido da autoridade policial para conversão em prisão, concedendo liberdade ao acusado. Mas, para tanto, o ex-jogador terá que cumprir uma série de medidas detalhadas na decisão judicial. Em caso de descumprimento de tais medidas, alertou o juiz, poderá ser decretada a sua prisão preventiva.

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