Idoso é brutalmente agredido por casal durante assalto em Marabá; suspeita é espancada até a morte
O crime ocorreu durante a madrugada de quinta-feira (5/11). No começo da noite, a polícia foi informada sobre a localização do corpo da suspeita e do outro homem que teria envolvimento no caso
Um idoso identificado como Luís Gonzaga foi brutalmente agredido após ser assaltado por um casal na madrugada de quarta-feira (5/11) na Vila Capistrano de Abreu, zona rural de Marabá, região sudeste do Pará. A suspeita de envolvimento no crime, Ana Kyvia Rocha Veloso, foi encontrada morta horas depois com sinais de espancamento pelo corpo.
A PM soube do roubo por volta de 7h30 e foi informada de que a vítima estava em um posto de saúde recebendo atendimento médico. Os agentes se deslocaram até o local e conversaram com Luís. Para a polícia, ele alegou que estava dormindo quando os suspeitos bateram nele e exigiram que entregasse os R$ 1,2 mil que tinha.
Depois disso, os militares, e também os moradores, começaram as buscas pelos suspeitos. Foi que, no começo da noite de quarta (5/11), a polícia foi acionada novamente pela população para verificar a informação de que havia dois corpos jogados no chão a aproximadamente dois quilômetros de distância da Vila Capistrano de Abreu. Uma equipe da PM foi até o local e encontrou Ana Kyvia e Otávio Cardoso da Silva bastante machucados. Segundo a Polícia Civil, eles foram "agredidos por populares".
Apesar de ser levada até um posto de saúde, a mulher não resistiu aos ferimentos. Já o homem foi levado pela polícia em estado grave para o Hospital Municipal de Marabá. Até agora, o estado de saúde dele é desconhecido. Conforme a Polícia Militar, Luís Gonzaga reconheceu o casal como os autores do roubo. Até agora, as autoridades não sabem dizer quem teve participação no espancamento dos suspeitos.
A Redação Integrada de O Liberal solicitou um posicionamento da Polícia Civil sobre o ocorrido. Em nota, a PC disse que a Delegacia de Homicídios de Marabá instaurou inquérito policial para apurar o caso. "Equipes trabalham para identificar e localizar os envolvidos nas agressões. Perícias foram solicitadas e testemunhas estão sendo ouvidas para auxiliar nas investigações", comunicou a instituição.
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