Foragido suspeito por chacina em presídio de Altamira morre em confronto com a polícia
Robson da Silva Vieira, de 29 anos, morreu ao confrontar policiais militares em Jacundá, na última terça-feira (14)

Um foragido do sistema peninteciário condenado a 396 anos de prisão por diversos crimes como homicídio, roubo e envolvimento na chacina ocorrida no presídio de Altamira, em 2019, foi morto pela Polícia Militar. Robson da Silva Vieira, de 29 anos, estava sendo procurado em Jacundá, município da região sudeste do Pará, quando morreu em confronto na última terça-feira (14).
De acordo com a Polícia Militar, Robson Vieira estava em punho com uma arma de fogo saindo pela porta de um kit-net quando foi encontrado e alvejado. Ele ainda teria sido socorrido com vida e levado para o Hospital Municipal de Jacundá, mas não resistiu. A arma de Robson foi apreendida e apresentada na Delegacia de Polícia Civil, onde o caso passou a ser investigado.
“Esse indivíduo era de altíssima periculosidade, foragido do sistema penal, com condenação de 396 anos de prisão por crimes como assalto, tráfico de drogas, homicídio e por liderar a chacina no presídio de Altamira quando 58 detentos morreram”, detalhou o comandante do 50º Batalhão de Polícia Militar de Jacundá, tenente-coronel Rogério Pereira.
O comandante informou que a corporação recebeu denúncias sobre a presença de Robson na cidade. Uma guarnição foi designada para realizar a abordagem. A ocorrência ocorreu na rua Altamira, no Bairro Nossa Senhora Aparecida, após 18 horas ininterruptas de buscas.
No ano passado, Robson foi impronunciado e não chegou a ser julgado pela suspeita de liderar o motim na Penitenciária de Altamira. O motim matou 58 presos.
Um inquérito foi instaurado pela autoridade policial de Jacundá para apurar as circunstâncias do caso. O corpo de Robson da Silva Vieira foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Marabá.
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