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Corpo de adolescente é encontrado em igarapé em Águas Brancas

Sem identificação, o corpo foi achado por moradores do bairro, que acionaram a polícia

Redação Integrada de O Liberal

Moradores de Águas Brancas, em Ananindeua encontraram no começo da tarde desta sexta-feira (16), por volta de 13h20, um cadáver boiando no chamado "Igarapé do Macarrão", um braço d'água que cruza a rua Dois de Junho e é usado como ponto de pesca por algumas pessoas. O corpo estava perto da pequena ponte que atravessa o igarapé, ao lado de uma oficina de carros, e uma das primeiras pessoas a chegar no local foi a mãe de um adolescente de 17 anos que havia desaparecido há cerca de dois dias. Desesperada ao ver apenas o um rosto jovem para fora da água escura, ela cobriu a cabeça do cadáver com uma camisa azul e anunciou: "é o meu filho. Meu único filho". 

Em seguida, uma multidão se juntou ao redor do igarapé, e o caos foi instalado enquanto pessoas se espremiam para tentar ver o corpo do jovem morto, ao mesmo tempo em carros, motos, ônibus e caminhões tentavam passar pela rua estreita, brigando pelo espaço com os curiosos. A mãe do adolescente não saiu da margem do rio, gritando e ameaçando qualquer um que fotografasse ou filmasse o corpo de seu filho na água, ainda que, por causa da camisa colocada em cima dele, não era possível ver o cadáver.

O 30º Batalhão de Polícia Militar tentava administrar a confusão, mas as coisas fugiram de controle. Um carro, guiado por um motorista curioso, quase caiu na água ao tentar ter um vislumbre do corpo no igarapé, enquanto um passageiro de um ônibus que passava no local e filmava a cena foi atingido por uma pedra no pescoço, após ter caçoado da situação.

Apenas duas horas depois do achado que o Centro de Perícias Científicas Renato Chaves chegou ao local, e a tensão foi aliviada. Retirado o corpo da água, a análise foi feita no local, determinando que o cadáver estava ali há cerca de 48 horas, segundo o perito criminal Jadir Ataíde. "Ele tem duas perfurações no corpo, sendo uma entre os olhos, logo acima do nariz, e outra no ventre, abaixo o umbigo", disse o profissional. 

Moradores da região contam que o rapaz teria participado de um assalto há dias atrás, ocasião em que teria sido baleado e desde então sumiu. Ainda não se sabe quem foi o responsável pelos disparos que acertaram o jovem, mas a Divisão de Homicídios da Polícia Civil esteve no local e segue investigando o caso. Após a remoção do corpo, somente a mãe do rapaz ficou para trás, com o único bem que estava junto ao cadáver de seu filho e foi devolvido pelos peritos: um cordão dourado.

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