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Caso Yasmin: entenda por qual motivo o dono da lancha foi preso

Após 11 meses da morte da jovem Yasmin, o dono da lancha envolvida no caso, Lucas Magalhães, foi preso na última quinta-feira (3)

Gabriel Pires

Após 11 meses da morte da jovem Yasmin Fontes Cavaleiro de Macêdo, durante um passeio de barco no rio Maguari, em Belém, o dono da lancha envolvida no caso, Lucas Magalhães, foi preso na última quinta-feira (3). De acordo com a Polícia Civil do Pará (PC/PA), ele foi detido pelo crimes de homicídio por dolo eventual, fraude processual, porte ilegal de arma de fogo e disparo de arma de fogo. Entenda cada acusação:

  • Crime de homicídio por dolo eventual: segundo o delegado Cláudio Galeno, diretor da Divisão de Homicídios (DH), Lucas assumiu o risco pelo ocorrido ao navegar com a embarcação acima da capacidade de passageirosnão possuir equipamento adequado de salvatagem, além de conduzir embarcação sem habilitação
     
  • Fraude processual: a equipe empregada no caso aponta que, durante o inquérito policial, ficou constatado que Lucas prejudicou as investigações ao adulterar a lancha onde ocorreu o evento em apuração, criando obstáculos à reprodução simulada dos fatos.
     
  • Porte ilegal e disparo de arma de fogo: no dia do ocorrido, o acusado estava armado ilegalmente e, durante a investigação, ficou comprovado que houveram disparos na lancha. Ainda não há definição se os tiros influenciaram na morte da influenciadora Yasmin.

Após longo trabalho investigativo, as autoridades policiais responsáveis pelo inquérito que apura o caso concluíram, com base em evidências e provas, que o indiciado contribuiu para a morte da vítima. Lucas era o proprietário e comandante da embarcação utilizada no dia do ocorrido.

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A determinação veio após a polícia cumprir um mandado de prisão preventiva, expedido pela 1ª Vara de Inquéritos Policiais. Lucas foi encontrado em uma loja automobilística de Ananindeua, e encaminhado à Divisão de Homicídios (DH), em Belém. 

CONCLUSÃO DO INQUÉRITO

O Delegado-Geral da Polícia Civil do Pará, Walter Resende, destacou que, a partir da prisão, as autoridades policiais responsáveis têm o prazo de dez dias para concluir o inquérito do caso. 

“Estamos cumprindo o mandado com base em tudo que foi investigado. Juntamos os depoimentos às perícias, à reconstituição realizada e requisitamos a medida cautelar de prisão preventiva. Foi um trabalho feito com extrema cautela. Vamos ouvir novamente o indicado, assim como as outras testemunhas para, dentro do prazo legal, concluir o inquérito do caso e remetê-lo à Justiça.” pontuou o Delegado Resende. 

Após todos os procedimentos cabíveis, Lucas foi encaminhado à Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), onde ficará à disposição do Poder Judiciário.

(Gabriel Pires, estagiário, sob a supervisão do coordenador do Núcleo de Atualidades, João Thiago Dias, e editora web de OLiberal.com, Tainá Cavalcante)

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