Caso Yasmin: após prisão do dono da lancha, polícia tem prazo de 10 dias para concluir inquérito

O acusado foi encaminhado para a Divisão de Homicídios (DH), em Belém

O LIBERAL

03.11.22 20h29 - Atualizado em 03.11.22 20h49

Lucas Magalhães foi encontrado em uma loja automobilística de Ananindeua (Filipe Bispo/O Liberal)

Durante a prisão de Lucas Magalhães, comandante e dono da lancha envolvida no caso Yasmin Fontes Cavaleiro de Macêdo, na noite desta quinta-feira (3), o delegado-geral da Polícia Civil do Pará, Walter Resende, informou que o acusado foi preso pelos crimes de homicídio por dolo eventual, fraude processual e porte ilegal de arma de fogo. O acusado foi encaminhado para a Divisão de Homicídios (DH), em Belém.

O Delegado-Geral da Polícia Civil do Pará, Walter Resende, destacou que, a partir da prisão, as autoridades policiais responsáveis têm o prazo de dez dias para concluir o inquérito do caso.

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“Estamos cumprindo o mandado com base em tudo que foi investigado. Juntamos os depoimentos às perícias, à reconstituição realizada e requisitamos a medida cautelar de prisão preventiva. Foi um trabalho feito com extrema cautela. Vamos ouvir novamente o indicado, assim como as outras testemunhas para, dentro do prazo legal, concluir o inquérito do caso e remetê-lo à Justiça”, pontuou o Delegado Resende.

O acusado foi encaminhado à sede da Divisão de Homicídios em Belém. Após todos os procedimentos cabíveis, ele foi encaminhado à Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), onde ficará à disposição do Poder Judiciário.