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Acusado de participar da morte de Ravyla é liberado após 30 dias preso

Paulo estava detido desde o dia 27 de junho pela suspeita de participação no assassinato da menina de dez anos

O Liberal

Paulo Henrique dos Santos Barbosa, conhecido como “Beleza”, deixou a prisão após cumprir 30 dias de pena temporária por suposto envolvimento no caso da menina Ravyla Souza, morta em Viseu, Nordeste Paraense, morta em junho deste ano.

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Paulo foi o primeiro suspeito a ser preso e estava detido desde o dia 27 de junho pela suspeita de participação no assassinato da menina de dez anos. Em diversas ocasiões, ele alegou que não participou do sequestro e morte menina. O suspeito diz que foi ameaçado e ficou com medo de apontar os homens que mataram a menina.

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Relembre o caso

Na manhã de 21 de junho, Ravyla Dagila de Souza, de 10 anos, saiu de casa para pequenas compras para a família em um comércio perto da casa, entretanto, ela nunca mais voltou. Familiares, amigos e, em seguida policiais militares iniciaram as buscas pela criança. O desaparecimento da garota em uma vizinhança pacata comoveu o município. O caso ganhou as redes sociais na região nordeste do Pará e, rapidamente, o Estado todo.

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Após cinco dias desaparecida, o corpo de Ravyla foi encontrado na manhã de 25 de junho, na comunidade rural Porto Grande, com sinais de tortura e violência sexual, já em avançado estado de decomposição cadavérica.

Por dias, a polícia realizava abordagens nas estradas atrás de pistas do responsável pelo sumiço da criança. Populares comentavam que haviam visto um carro prata se aproximar da criança na saída dela de casa. Um vendedor de sabonete foi apontado por populares como o principal suspeito por ter sido visto abordando a criança. Donos de motos e de carros fizeram várias procuras pelas matas próximas de Viseu, por conta própria, contando com o apoio de moradores que realizavam rateio para ajudar na compra de combustíveis.

Passeatas foram realizadas por familiares, amigos e moradores do município que saíram às ruas em uma manifestação pacífica para denunciar o sumiço de Ravyla e pedir resultados das autoridades policiais.

Polícia