MENU

BUSCA

Ex-jogadores de Remo e Paysandu participam de homenagem a Ravyla, em Viseu

O tributo ocorreu durante a inauguração do Estádio Carvalhão

O Liberal

Em partida de inauguração do Estádio Municipal Romano Carvalho Luz, o Carvalhão, em Viseu, nordeste paraense, a menina Ravyla, que foi brutalmente assassinada em junho, recebeu homenagem póstuma. O jogo ocorreu no último sábado (03), entre a Seleção Paraense de Máster e a Seleção Máster de Viseu.

Caso Ravyla: homem que estava foragido é preso pela Polícia Civil
Investigado foi apresentado na sede da Delegacia-Geral, no início da manhã desta terça-feira (29), acompanhado do advogado

Entre os presentes, estiveram o ex-goleiro e ídolo do Remo, Adriano Paredão; o volante Ilaílson, ex-Remo e ex-Paysandu; e o ex-atacante Nildo, também com passagens pelos clubes paraenses. 

Na homenagem, organizada pela Secretaria de Esportes do Município, antes do início da partida, os jogadores seguraram uma faixa escrito: “Ravyla, presente em nossos corações para sempre”.  


A partida terminou com a vitória da Seleção Paraense Máster por 2 a 1 em cima da Seleção Máster de Viseu. Adriano Paredão disse que ficou abalado com o caso. “Eu tenho filhas e fiquei muito chocado. Espero que os culpados sejam punidos”, declarou o ex-goleiro. 

O volante Ilaílson, de 36 anos, que está sem clube no momento, esteve na homenagem.

“Graças a Deus todos os envolvidos nesse assassinato já estão presos, vão à Justiça e vão pagar pelo que fizeram. Mas foi uma coisa que comoveu muito todo o Estado do Pará. Uma garota de apenas 10 anos de idade, foi sequestrada, violentada e nada mais do que o esporte para alertar, por tudo isso que essa família está passando. E isso foi uma forma de homenagear ela [Ravyla]”, relatou o jogador, com passagens por Remo e Paysandu.

Relembre o caso

O caso gerou comoção no em todo o Estado. A menina Ravyla foi encontrada sem vida na manhã do dia 25 de junho na área rural da cidade chamada Porto Grande. Ela estava desaparecida desde o último dia 21, após ir até uma feira que fica perto da casa onde morava com a família. Depois de um tempo, a mãe da criança estranhou o fato de ela não ter voltado para casa e saiu à sua procura. Dias depois, o corpo de Ravyla foi encontrado.

(Aila Beatriz Inete, estagiária, sob supervisão de Pedro Cruz, coordenador do Núcleo de Esportes)

Futebol