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Ufra faz parceria com universidade e empresa chinesas para recuperação de áreas degradadas

Trabalho será feito com o auxílio de biofertilizantes feitos para a Amazônia

Da Redação
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A Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) e as chinesas Universidade de Hohai  (Hohai University) e a empresa Zhuhai Sino-Lac Suplly Chain assinaram um acordo de cooperação técnica na última sexta-feira, 31, com o objetivo de recuperar áreas degradadas com o auxílio de biofertilizantes feitos para a Amazônia e o reaproveitamento de resíduos rochosos das minas do Pará. A próxima etapa do acordo é a visita da universidade de Hohai a Ufra ainda no mês de abril, já com a entrega de produtos, que serão utilizados nas fases de testes para o desenvolvimento de compostos e fertilizantes para a Amazônia

A assinatura simbólica ocorreu no campus Belém em formato híbrido, presencialmente a reunião foi conduzida pela reitora da Ufra, Herdjania Veras de Lima, com a participação Marcius Santos, Ceo da Sino-lac na Amazônia Legal; Thalia Dias, representante da Universidade de Hohai  da Universidade Hohai; professores da Ufra e representantes de prefeituras municipais. Uma parcela estava remota, e reunia nomes ligados ao setor de ciência e tecnologia da China, pesquisadores e representantes da Sino-lac. Vice-Reitor da Universidade Hohai, Zheng Jinhai e de representantes do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), entre eles Carlos Matsumoto.

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A reitora da universidade, a professora Herdjania Veras de Lima, declarou que a universidade de Hohai tem parceiros em mais de 40 países e celebrou que a Ufra faça parte desta lista. "Eles desenvolvem várias tecnologias e agora teremos esse apoio para trazer essas tecnologias para o Brasil, especialmente para a Amazônia e realizar as adaptações, gerando patentes, produzindo conhecimento e produtos específicos para o desenvolvimento do setor agropecuário, especialmente no estado do Pará", disse.

"A cooperação vai nos ajudar a desenvolver produtos aqui, para o desenvolvimento local, além da troca de experiências, com isso nossa intenção é trazer o setor produtivo para acompanhar esses produtos, validar, gerar pesquisas e formar cada vez mais profissionais, com alunos e pesquisadores fazendo intercâmbio entre os dois países”, completou.

Carlos Matsumoto, coordenador-Geral de Cooperação Multilateral do MCTI, disse por  meio da videoconferência, que as pesquisas podem ser aplicadas na região Amazônica e que a cooperação é positiuva.  “Várias pesquisas que hoje são desenvolvidas em Hohai podem ser implementadas para a região amazônica, especialmente no estado do Pará. Em alguns dias o presidente Lula, em comitiva, estará na China para acordos de cooperação na área de ciências agrárias, mudanças climáticas e educação ambiental. Esses acordos podem se alinhar em uma perspectiva mais ampla de cooperação entre os dois países”, disse Matsumoto.

O coordenador da pesquisa, Anderson Braz, coordenador da pesquisa, destaca o intuito do desenvolvimento dos biofertilizantes para os avanços no setor, de forma sustentável, com foco na segurança alimentar da população na Amazônia brasileira. “Neste bioma, existe um desafio permanente de conciliar a produção de alimentos, a conservação dos ecossistemas naturais e a recuperação de solos degradados. Os solos amazônicos demandam altas taxas de aplicação de fertilizantes para expressar o seu potencial agrícola. O Brasil possui cerca de 156 milhões de hectares com áreas degradadas, nossos agricultores precisam de novas soluções para melhoria do solo, mas estão dependendo dos fertilizantes comerciais tradicionais”, finalizou.

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