Sespa informa que há prevalência de leishmaniose visceral em cães em Alenquer; entenda

Secretaria garante, porém, que não há registro da raiva animal em humanos naquele município do oeste do Pará

O Liberal
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A Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) informou que, no município de Alenquer, no oeste do Pará, não há registro de raiva animal em pessoas.

No entanto, afirmou que há prevalência da infecção da doença em cães. A Sespa tranquilizou a população de Alenquer sobre um suposto surto de leishmaniose visceral identificada em humanos na cidade. As informações foram divulgadas, nesta segunda-feira (17), pelo portal O Estadonet.

A leishmaniose visceral é uma doença infecciosa não contagiosa transmitida pelo inseto popularmente como mosquito-palha e identificada. Na semana passada surgiu a informação de que havia um possível surto da doença em humanos no município.

Ao portal O Estadonet, a Sespa, por meio de nota, informou que está realizando ações e treinamentos no município com a capacitação para diagnóstico e tratamento da doença por meio da coordenação estadual das leishmanioses.

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Equipes médicas da Sespa têm realizado o controle químico em Alenquer

As equipes médicas também têm realizado o controle químico no município. A pasta tem se reunido com as coordenações municipais de saúde e meio ambiente, envolvidas no processo de vigilância e controle da leishmaniose na região.

Equipes de Entomologia Sespa ajudam no monitoramento de áreas em vários municípios para verificar a incidência da leishmaniose tegumentar e visceral. No ano passado, Alenquer registrou, nesse período, aumento no número de casos de leishmaniose visceral.

As equipes de endemias atuam permanentemente no desenvolvimento de ações de combate à doença no município. Ao longo do ano são realizações ações e atendimento às solicitações da população, assim como também, é realizada a vacinação antirrábica tanto na área urbana quanto na área rural da cidade.

Até agosto deste ano, Pará registrou 76 casos de leishmaniose visceral 

Este ano, até o mês de agosto, foram registrados, no Pará, 76 casos de leishmaniose visceral e 1.732 do tipo tegumentar. O diagnóstico da doença é feito por meio de exames clínicos e laboratoriais, o tratamento deve ser acompanhado por profissionais de saúde. A demora e dificuldade da detecção precoce da doença pode levar à morte.

Há duas formas de leishmaniose: a tegumentar, ou cutânea, e a visceral. A tegumentar é uma doença infecciosa, não contagiosa, transmitida por diversas espécies de protozoários do gênero Leishmania, que acometem o homem e provocam úlceras na pele e nas mucosas das vias aéreas superiores.

A leishmaniose visceral tem como sintomas febre intermitente, fraqueza, emagrecimento, anemia, palidez, aumento do baço e do fígado, comprometimento da medula óssea, problemas respiratórios e diarreia.

O calazar é uma doença transmitida pelo mosquito-palha ou birigui (Lutzomyia longipalpis) que, ao picar, introduz na circulação do hospedeiro o protozoário Leishmania chagasi.

Sespa fala das ações em Alenquer

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) informou, nesta segunda-feira (17), que não há registro de casos de leishmaniose visceral em humanos, a prevalência da infecção no momento é a canina.

Por meio da coordenação estadual das leishmanioses, a Sespa tem realizado ações e treinamentos no município, com a capacitação para diagnóstico e tratamento, além da realização do controle químico.

A Sespa informou que também tem se reunido com as coordenações municipais de saúde e meio ambiente, envolvidas no processo de vigilância e controle da leishmaniose.

 

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