Semas alerta para fortes chuvas em todo o Pará no mês de março

O volume de chuva esperado é de até 500 mm/mês, na Região Metropolitana de Belém (RMB), Marajó, etc; confira as demais regiões

Emanuele Corrêa / O Liberal
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As "Águas de Março" não são só conhecidas na canção imortalizada na voz de Elis Regina, os paraenses conhecem na prática o período mais chuvoso do ano e devem se preparar com capa de chuva ou sombrinha para o volume de água esperado. De acordo com a previsão meteorológica desta sexta-feira (4) da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas) as regiões noroeste, sudoeste, porção central e Baixo Amazonas devem apresentar os maiores índices de precipitação do mês. Já para as regiões nordeste, Ilha do Marajó e sul do Pará, a previsão é de chuvas de acordo com a média climatológica normal.

O volume de chuva acumulado esperado está entre 400 mm/mês a 500 mm/mês, na nas regiões nordeste, Região Metropolitana de Belém (RMB), Marajó, porção norte do sudeste e parte centro-oeste da Calha Norte. Esta taxa é alta para a região do Baixo Amazonas, mas ainda está dentro da média climatológica das regiões Nordeste e Ilha do Marajó.

Já nas regiões sudeste, sudoeste, baixo Amazonas e parte da Calha Norte indicam totais mensais variando entre 250 e 400 mm/mês. A intensidade de chuvas aumentará nestas regiões, com indicativo de precipitação acima da média. A tendência é reflexo de uma atividade moderada da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) na porção oeste.

Para quem reside na faixa norte e parte do sudoeste paraense, a previsão é que os acumulados tenham variação entre 350 mm e 500 mm/mês. A única exceção poderá ser percebida na pequena porção do extremo nordeste, que apresentará chuvas abaixo da normal, com valores entre 300 mm a 350 mm no mês de março.

image Março é o mês mais chuvoso do ano. Semas alerta paraenses para o volume de chuvas. (Igor Mota / O Liberal)

De acordo com informações do site Agência Pará, Saulo Carvalho, coordenador do Núcleo de Monitoramento Hidrometeorológico afirma que apesar da frequência de chuvas em janeiro e fevereiro - com mais de 23 dias de chuva cada um -, elas têm acontecido como pancadas rápidas e passageiras. "Foram registrados apenas dois eventos de chuvas volumosas (acima de 40 mm) na estação de Belém nesses dois meses. De acordo com as análises, algumas interações de sistemas frontais vindas do Hemisfério Norte contribuíram de forma a atenuar a atividade da ZCIT, principal produtor de chuvas em grande quantidade na faixa norte do Estado. Porém, há indicativos de que esse sistema meteorológico possa se reorganizar e causar chuvas dentro da média climatológica para março", ressaltou Saulo.

Sobre a ZCIT - é um dos mais importantes sistemas meteorológicos que atuam na região tropical do planeta, fazendo parte da circulação geral da atmosfera. Transfere calor e umidade das águas oceânicas e atua na manutenção do balanço térmico global. No Norte do Brasil, é o principal sistema gerador de precipitação. O pico de chuvas observado nos meses de março e abril ocorre na época em que a ZCIT apresenta a sua maior proximidade com a região, quando atinge as posições mais ao sul de sua área de atuação.

(Com informações da Agência Pará)

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