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Paraense morta nos EUA ganha funeral simbólico das Forças Armadas; jovem faria 23 anos nesta quarta

Na ocasião, a família receberá o atestado de óbito de Anna; o corpo não foi encontrado

Ândria Almeida

A paraense Militar Anna Laura Costa Porsborg, que foi morta em Los Angeles pelo  assassino confesso que era seu “ficante fixo”, Luís Akay, no final do ano passado, vai ganhar um funeral simbólico organizado pelas Forças Armadas dos Estados Unidos, nesta quinta-feira (26). Na ocasião, a família receberá o atestado de óbito de Anna.

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Em entrevista à reportagem do Grupo O Liberal, Andressa Sabrina, prima da vítima, contou que na homenagem terá a presença da mãe de Anna Laura, que embarcou para cidade de Virgínia no último domingo e também do pai e outros familiares que já estão lá. A cerimônia será às 9h da manhã.

O corpo de Anna Laura não foi encontrado pela polícia americana, que encerrou as buscas no local indicado pelo assassino no último dia 17.  

“Vai ter certidão de óbito, porque de acordo com a polícia, eles têm provas suficientes para comprovar que ela está morta”, detalhou Andressa.

Após o encerramento das buscas pelo corpo de Anna, o exército continuará procurando.

Fiança milionária 

Segundo informações de familiares de Anna Laura, o assassino trabalhava em uma construtora e a família da vítima teria recebido informações de pessoas que sofreram golpes de estelionato praticados por ele.

Um acordo foi feito com o Luís com possibilidade de fiança para aguardar o julgamento em liberdade, caso ele informasse onde o corpo da vítima estava, a localização apontada por ele não foi encontrada pela polícia. A fiança estabelecida totalizava $2 milhões de dólares, equivalente a quase R $10 milhões de reais. Sem pagamento, ele continua preso.

O desaparecimento de Anna Laura

Anna Laura completaria 23 anos, nesta quarta-feira (25), ela era natural do município de Santarém, oeste do Pará e residia nos Estados Unidos, há cerca de 6 anos. Anna atuava como soldado das Forças Armadas do país. A jovem desapareceu no dia 27 de dezembro, depois de uma viagem com Luís, o “ficante fixo”; esse é um termo usado para se referir a uma relação não muito definida: o casal se relaciona, mas não namora oficialmente. Para confundir a cabeça dos familiares da militar, no dia 30, o assassino chegou a fazer contato com a família da vítima, incluindo a própria mãe dela, além da tia e do marido da prima, que também moram nos EUA. Na ocasião, ele teria dito que estava à procura de Anna.

"Minha tia já estava preocupada com o sumiço dela desde o dia 28. Mas na sexta-feira (30) a preocupação ficou alarmante, foi quando ele ligou e disse que tinha gastado dois tanques de gasolina procurando ela. Isso é mentira", dispara Andressa.

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