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Navio que naufragou em Barcarena terá nova tentativa de reflutuação

Embarcação está há quase sete anos estagnada no Rio Pará

Camila Guimarães

O navio que naufragou no porto de Vila do Conde, em Barcarena, passará por uma nova tentativa de remoção do local, após quase sete anos de uma das maiores tragédias ambientais da região. Em 2015, a embarcação Haidar, que saía com destino à Venezuela, afundou com mais de cinco mil bois vivos e cerca de 700 toneladas de óleo a bordo, no rio Pará.

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De acordo com representante da Companhia Docas do Pará (CDP), uma nova tentativa de reflutuação do navio está marcada para a próxima quinta-feira (31). Esta será a terceira empreitada para tentar desobstruir a área. A expectativa é que não seja necessário, neste momento, o desmonte da embarcação, pois ela estaria mais leve, graças a inserção de balões de ar no interior da carcaça.

De acordo com a CDP, a responsabilidade pela remoção do navio é do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit), que deve realizar a obra por meio de uma empresa contratada. À CDP cabe o acompanhamento do serviço, com supervisão do Conselho da Autoridade Portuária. A equipe da redação integrada de OLiberal entrou em contato com o Dnit, mas até o momento não obteve resposta.

A tragédia, ocorrida em 6 de outubro 2015, afetou a vida social, ambiental e econômica de Santarém e de cidades vizinhas, como Abaetetuba. O banho nas praias ficou proibido, o turismo foi estancado, o comércio de peixes ficou abalado e o píer onde o navio afundou continua interditado.

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