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Homem que comemorou morte de paraenses já foi preso na Inglaterra e alegou 'preconceito'

O caso ocorreu em 2011, quando o porteiro foi visitar um irmão na Europa

Redação Integrada

Giuliano Esposto, o homem que comemorou o acidente que vitimou 19 pessoas e desejou a morte de todos os passageiros que estavam no ônibus que partiu de Ananindeua (PA), tem 42 anos, é porteiro e já foi preso na Inglaterra em 2011. Na ocasião, ele, que fez comentários racistas e xenofóbicos contra os paraenses, disse que foi vítima de preconceito na Europa.

O caso começou quando, em janeiro de 2011, Giuliano foi visitar o seu irmão James, na cidade Portishead. De acordo com o familiar, o porteiro estava com todos os documentos necessários para transitar na Inglaterra e, ao voltar de uma visita à casa de um outro irmão na Itália, foi detido sem nenhuma explicação no aeroporto de Bristol. 

“Minha vida é aqui, não é lá. Os 40 dias primeiros que eu passei lá, percebi que a discriminação é total. E não foi só comigo, mas com todas as pessoas que eu vi”, disse Giuliano, em entrevista ao jornal Cruzeiro do Zul à época, após voltar ao Brasil. 


Giuliano voltou a ser notícia no final dessa segunda-feira (25), quando chegou a dizer que ficou feliz com o tombamento do ônibus em Guaratuba (SC) e desejou que todos os passageiros tivessem morrido, além de se referir aos moradores do Estado como “nariz de batata”. 

"Estou tão feliz que os policiais lavarão aquele asfalto com água e sabão no local do acidente. Estou muito triste pelo povo curitibano e de Joinville por serem infectados pelo povo de merda que estava naquele ônibus”, destilou o porteiro.

Ele ainda disse que, paraenses que tentam novas oportunidades em SC, “vem de outro lugar para roubar emprego de catarinenses”. Na ocasião de sua prisão, o entrevistador chegou a perguntar se ele voltaria à Europa para tentar melhores condições de emprego. Emocionado, ele sequer conseguiu responder.

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