Graesp amplia ações de combate a incêndios florestais no Baixo Amazonas
No último sábado (7), a operação passou a contar com o apoio de uma segunda aeronave de asa rotativa, ampliando o alcance das atividades
O Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp), vinculado à Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), reforçou as ações de combate aos incêndios florestais na região de Porto de Moz, no Baixo Amazonas. Desde o início de dezembro, a operação “Fênix” tem atuado na reserva extrativista Verde Para Sempre. No último sábado (7), os trabalhos ganharam o reforço de uma segunda aeronave de asa rotativa, ampliando o alcance e a eficácia das atividades.
A operação conta com dois helicópteros do Graesp e uma aeronave das Forças Armadas, que colabora em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Além do suporte aéreo, três viaturas e 25 agentes estão mobilizados em campo, incluindo bombeiros militares, integrantes do Graesp e servidores do ICMBio.
Entre os equipamentos empregados no combate às chamas está o Bambi Bucket, um cesto usado para despejar água sobre os focos de incêndio, diminuindo a propagação do fogo e os danos ambientais. A operação está prevista para durar mais 12 dias, totalizando 15 dias de esforços ininterruptos.
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Mobilidade aérea como diferencial
O diretor do Graesp, coronel Armando Gonçalves, destacou a importância da mobilidade aérea nas ações:
“Nossa capacidade de alcançar áreas de difícil acesso, com rapidez e eficiência, é crucial para conter o avanço das chamas. Estamos trabalhando para proteger o meio ambiente e minimizar os impactos desse tipo de ocorrência”, afirmou.
A integração entre os órgãos foi apontada como um fator-chave para o sucesso da operação. O secretário de Segurança Pública em exercício, Luciano de Oliveira, ressaltou:
“Com a operação ‘Fênix’, conseguimos unir esforços e oferecer uma resposta mais robusta aos incêndios florestais. A chegada de mais aeronaves tem sido determinante para expandir as ações”, pontuou.
Desafios em campo e impactos regionais
As equipes enfrentam dificuldades como a densa fumaça gerada pelos incêndios, que tem sido transportada pelos ventos para cidades próximas, como Santarém, na calha do Rio Tapajós. De acordo com Luciano de Oliveira, o governo estadual tem investido tanto em ações preventivas quanto em respostas rápidas a emergências ambientais.
“Estamos intensificando operações e reforçando equipamentos para lidar com crimes ambientais e incêndios. Nosso foco é preservar as florestas e garantir a segurança da população afetada por esses eventos”, acrescentou.
Estratégia integrada e tecnologia avançada
A operação “Fênix” integra um conjunto de iniciativas do governo para combater incêndios florestais e crimes ambientais, articulando diferentes órgãos e tecnologias para otimizar os resultados. A combinação de recursos aéreos, logística aprimorada e pessoal especializado tem sido essencial para conter os incêndios em áreas de difícil acesso e minimizar os danos ao meio ambiente e às comunidades locais.
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