'Flanelinha' acha envelope com R$ 3 mil e devolve para a dona; vídeo

O caso ocorreu em Tucuruí, enquanto o rapaz trabalhava como guardador de carros nas proximidades de uma agência bancária

O Liberal

12.05.23 18h48

Um vídeo, onde a dona do dinheiro aparece agradece ao trabalhador pela atitude, foi publicado pela imprensa local e viralizou na internet (Reprodução/Redes Sociais)

Um trabalhador informal encontrou R$ 3 mil dentro de um envelope e devolveu o dinheiro à dona. O caso ocorreu no município de Tucuruí, no sudeste do Pará. Gabriel, como o jovem foi identificado nas redes sociais, achou a quantia enquanto trabalhava como guardador de carros nas proximidades de uma agência bancária, na última terça-feira (9). Um vídeo, onde a dona do dinheiro aparece e agradece ao "flanelinha" pela atitude, foi publicado pela imprensa local e viralizou na internet.

“Eu desci do meu carro e não percebi que tinha deixado cair R$ 3 mil. Esse rapaz aqui viu quando eu derrubei e pegou o dinheiro, foi lá dentro da Caixa me chamar e me devolveu a quantia. Então eu quero falar para vocês que ele é muito honesto e quem puder ajudar, por favor", diz o áudio do vídeo gravado pela mulher enquanto o trabalhador aparece acenando.

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À imprensa local, Gabriel disse esperar que a história inspire outras pessoas a praticarem atos de bondade e honestidade.

Na internet, a atitude foi elogiada pelos internautas. “As pessoas não estão perdidas totalmente, existem pessoas honestas ainda”, disse um usuário do Facebook. “Que sirva de exemplo para muitos. Linda atitude desse cidadão”, escreveu outro. “Ser honesto e lindo”, disse outro comentário.

Achar dinheiro na rua e não devolver ao dono é considerado crime passível de prisão

O ato de Gabriel, além de demonstrar a honestidade do jovem, é a forma recomendada de agir em casos como esse, como previsto em lei. Isso porque a conduta de se apropriar de bem perdido ou esquecido pelo dono, sem devolvê-lo ou entregá-lo às autoridades no prazo de 15 dias, conforme o artigo 169 do Código Penal Brasileiro, configura crime de apropriação de coisa achada, com pena prevista de até um ano de detenção e multa.

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