Correios alinha ações de segurança e logística para a entrega das provas do Enem

Um encontro técnico foi realizado ontem para debater as medidas

Redação Integrada

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é considerado o segundo maior teste para ingresso no ensino superior do mundo. Este ano, são 5.783.357 inscritos. Só perde para o vestibular da China, conhecido como "gaokao", do qual participam cerca de 10 milhões de jovens. Mas para que essas provas cheguem até os alunos, no dia do exame, nas unidades escolares é necessário ser feito um esquema de segurança bastante rigoroso pelos Correios. 

Um encontro técnico, realizado nesta terça-feira (20), na sede da Polícia Rodoviária Federal, em Brasília (DF), envolveu representantes dos órgãos de segurança e logística. O objetivo do evento, organizado pela Secretaria de Operações Integradas, ligada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, é promover a integração de todas as ações e, assim, replicá-las para estados e municípios. A Seopi é a responsável por integrar as forças de segurança pública, tanto federais, estaduais, municipais e distritais, responsáveis por garantir a total integridade da operação, reconhecida pela excelência e por apresentar erro zero.

“O processo logístico para distribuição das provas é considerado maior e mais complexo aqui no Brasil, pois o teste é realizado em dois domingos, ou seja, entregamos e coletamos mais vezes”, explica o diretor de Operações dos Correios, Carlos Henrique de Luca Ribeiro, que participou do encontro ao lado do chefe de Departamento de Logística, Samuel de Jesus Bois; do gerente corporativo de Logística, Tiago de Araújo; e do gestor técnico da Operação Enem, Robson Pereira da Silva.

Em virtude da Covid-19, várias mudanças cercam a aplicação do Enem 2020; a começar pela data das provas, que serão no início de 2021. Nos dias 17 e 24 de janeiro serão as provas impressas e, em 31 de janeiro e 7 de fevereiro, será a vez de uma novidade: o Enem Digital. Pela primeira vez, uma parcela de alunos fará a prova utilizando computador. Ao todo, são 96.086 inscritos que farão o teste utilizando esta modalidade, implantada a partir deste ano.

Além disso, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pela realização do exame, estabeleceu protocolos de biossegurança para garantir o bem-estar e saúde de candidatos e aplicadores das provas: espaçamento maior entre as carteiras onde os estudantes farão as provas. Candidatos que pertencem a grupos de risco para Covid-19, como portadores de diabetes, hipertensão e asma, farão a prova em salas com, no máximo, 12 pessoas.

Com todos esses procedimentos, a previsão do Inep é que devem ser utilizados entre 14 mil e 15 mil locais para a realização das provas, sendo que no ano anterior esse número girou em torno de 12 mil. Um aumento que deve trazer reflexos para o trabalho de logística e segurança.

O diretor de Gestão do Inep, Alfredo Gameiro, enfatizou a importância de todos os envolvidos para o êxito da iniciativa. “Sem a participação de todos não conseguiríamos realizar essa operação. E, este ano, temos uma soma de desafios. Além da adaptação à pandemia, temos também um número maior de inscritos”, explicou Gameiro. Este Enem conta com 700 mil candidatos a mais que o anterior.

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