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Castanhal abre temporada de emprego para a safra do açaí

Mais de 1600 vagas surgem nessa época no município da região nordeste do Pará, ofertadas pelas 28 indústrias de beneficiamento de açaí

Patrícia Baía
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Está aberta a temporada de empregos ofertados pela indústria de beneficiamento de açaí, em Castanhal. As vagas são destinadas para trabalhar no período da safar do fruto que iniciou em agosto e vai até meados de fevereiro.

De acordo com a secretária municipal de indústria, comércio e serviços, Ester Pulqueira, os currículos ainda podem ser levados na Semics ou nas sedes das empresas.

‘Estamos tendo muitas solicitações da indústria e vistamos todas as empresas de pequeno, médio e grande porte. Nós temos parceria com 23 delas e fazemos uma pré analise e já encaminhamos para a empresa tudo bem classificado conforme a demanda exigida”, disse a titular da Semics.

Em 2022 foram ocupados 1600 postos de trabalho e para este ano a expectativa é muito maior.

“Tivemos uma injeção de 1600 empregos no ano passado e até agora estamos com quase 1200. Porém temos currículos de pessoas 100% capacitadas para qualquer emprego, mas o problema é a falta de um contato. Quando a gente retorna a ligação o contato não vale mais. Então pedimos que as pessoas possam vir a secretaria para atualizar o contato”, disse.

O município tem 28 indústrias beneficiadoras de açaí e o setor é o segundo maior gerador de empregos temporários no município, ficando atrás do comercio.

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Dificuldade

De acordo com a secretária Ester Pulqueira existe no município muitas oportunidades de vagas para Pessoas Com Deficiência – PCD, porém não são ocupadas.

“Hoje se eu tivesse 100 currículos de PCD todas estariam empregadas. Não só beneficiadoras de açaí como as indústrias e o comércio em geral tem uma cota de PCD e nós não estamos conseguindo atingir essa cota.

Porque a maioria delas tem medo de se inserir no mercado de trabalho porque pensa que vai perder o benefício que recebem do governo, mas elas não tem conhecimento que existe uma lei que as protegem. É a lei da inclusão que faz com que ela receba todos os direitos como trabalhador e continua a receber 50% do benefício e volta a receber os 100% quando completa dois anos de empresa”, contou Ester Pulqueira.

Outra dificuldade apontada pela Semics é quando a baixa procura por qualificação. A Semics oferece diversos cursos de qualificação como doceria, informática, camareira, empilhadeira e máquinas pesadas, mas não são procurados.

“Sobram vagas porque as pessoas não querem se qualificar. Estou preocupada com a chegada do Condomínio Industrial, quando teremos mais de 9 mil empregos diretos e quase 15 mil indiretos e não temos mão de obra qualificada para apresentar para essas indústrias e empresas. Hoje o jovem está mais disposto a estar olhando o celular do que estar procurando um curso técnico, uma qualificação para poder ingressar no mercado de trabalho com dignidade”, observou.

image Indústria de beneficiamento do açaí é a que mais cresce em Castanhal, colocando o município como o principal exportador brasileiro da polpa do fruto. (Patrícia Baía / O Liberal)

Indústria do açaí

Indústria de beneficiamento do açaí é a que mais cresce em Castanhal, colocando o município como o principal exportador brasileiro da polpa do fruto.

Os principais mercados externos são os Estados Unidos, seguidos da Europa e Japão. Como explica o engenheiro de alimentos e diretor industrial da Xingu Fruts, Braz Sarub Neto.

 “O mercado se divide assim: 30% do que é produzido vai para exportação e 70% para o Brasil. Nossos principais compradores nacionais são os estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. O exterior fica com dos Maior  EUA, Europa e Japão”, explicou.

A expectativa da empresa é de comercializar em 2023 cerca de 15 mil toneladas de açaí. “Para essa safra estamos com a expectativa de 15 mil toneladas de açaí, de agosto até dezembro. O que equivale a um volume de 35 mil toneladas de frutos”, disse Braz Neto.

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