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Pará registra mais de 5 mil acidentes com animais peçonhentos em 2025; jararaca lidera casos

Jararaca é o animal que mais ocasiona notificações no Estado com 1.994 registros

O Liberal

O Estado do Pará notificou, até o início de julho deste ano, 5.053 acidentes envolvendo animais peçonhentos. A cobra jararaca é responsável pela maior parte dos casos, totalizando quase a metade de todas as notificações. Veja como se prevenir de acidentes com animais peçonhentos. 

De acordo com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), até o momento, foram registrados 5.053 acidentes, sendo:

  • 2.219 com serpentes
  • 1.471 com escorpiões
  • 399 com aranhas
  • 271 com abelhas
  • 270 com arraias
  • 95 com lagartas

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Em 2025, a distribuição percentual dos casos é a seguinte:

  • 43,91% com serpentes
  • 29,2% com escorpiões
  • 7,92% com aranhas
  • 5,36% com abelhas
  • 1,88% com lagartas
  • 11,02% com outros animais peçonhentos

O número ainda está abaixo do registrado em 2024, quando o Pará contabilizou 11.009 acidentes, incluindo:

  • 5.078 com serpentes (46,13%)
  • 3.061 com escorpiões (27,8%)
  • 899 com arraias (8,16%)
  • 762 com aranhas (6,92%)
  • 493 com abelhas (4,48%)
  • 124 com lagartas (1,13%)
  • Demais casos representaram 5,38%

A jararaca (Bothrops) responde por cerca de 90% dos acidentes com serpentes no Pará: foram 4.582 em 2024 e 1.994 em 2025. Em seguida, aparece a surucucu, com 73 casos em 2024 e 21 neste ano, e a cascavel, com 28 casos em 2024 e 11 em 2025.

Belém também registra casos e óbito
A capital paraense também notificou acidentes com animais peçonhentos, incluindo um óbito em 2024. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) de Belém, no ano passado foram 143 notificações. Em 2025, até o dia 2 de julho, foram registrados 72 casos.

Os animais com mais registros de acidentes em Belém foram:

  • Serpentes: 39
  • Aranhas: 27
  • Escorpiões: 22
  • Insetos não determinados: 33
  • Peixes: 6
  • Abelhas: 5
  • Centopeias: 4
  • Marimbondos: 3
  • Lagartas: 2

Em 2025, até julho, os registros incluem:

  • 19 casos com serpentes
  • 18 com escorpiões
  • 15 com aranhas
  • 11 com centopeias
  • 4 com lagartas
  • 2 com peixes
  • 1 com abelhas
  • 2 com insetos indeterminados

Alguns casos mais graves resultaram em internações hospitalares. Em 2024, foram 27 internações; neste ano, 14 internações até o momento.

O óbito de 2024 foi causado por uma picada de aranha armadeira (Phoneutria), em Mosqueiro. A espécie é considerada uma das mais perigosas do mundo. Em 2025, nenhuma morte foi registrada em Belém até agora.