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Ação para Meninas e Mulheres no Marajó começa neste sábado (23) com participação de Ministro Barroso

Ministro Luís Roberto Barroso deve ministrar uma palestra na abertura oficial da ação, no município de Salvaterra, na Ilha do Marajó

O Liberal

O município de Salvaterra, na Ilha do Marajó, recebe neste sábado (23) a abertura da 5ª etapa da itinerância da iniciativa “Ação para Meninas e Mulheres do Marajó”. Coordenado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em parceria com o Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA) e instituições locais, o evento terá a participação do ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do CNJ.

Na abertura da Ação, às 9h, o ministro realizará uma palestra aos estudantes da Universidade do Estado do Pará (Uepa), Campus de Salvaterra, lideranças comunitárias, instituições e entidades populares que integram as redes de proteção. Em seguida, ocorrerá um encontro com magistrados e representantes da rede de proteção.

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O reitor da Uepa, professor Clay Anderson Nunes Chagas, estará presente, dando suporte à realização da palestra e das atividades acadêmicas. A coordenadora do campus XIX da Uepa, professora Carmelita Amaral Ribeiro, é uma satisfação receber, oficialmente, essa etapa da ação.

A Ação para Meninas e Mulheres do Marajó visa enfrentar a violência contra meninas e mulheres na região do Marajó, fortalecendo o acesso à Justiça, à rede de proteção social e à cidadania. O programa inclui rodas de conversa, capacitação profissional, suporte aos serviços judiciários no enfrentamento da violência doméstica e familiar, e a instalação de Pontos de Inclusão Digital (PIDs), além de debates educativos e oficinas sobre gênero, fluxos de atendimento e leis de proteção como a do feminicídio.

O evento ganha contornos ainda mais significativos no contexto do Agosto Lilás, mês dedicado à sensibilização e mobilização contra a violência à mulher. Ao assegurar ações diretamente para Salvaterra, o programa reforça a importância de conciliar políticas públicas, diálogo institucional e compromisso da academia com a defesa dos direitos das mulheres em contextos de elevada vulnerabilidade.