Xi Jinping confirma visita à Rússia para o Dia da Vitória e reunião com Putin

Visita ocorre durante celebrações dos 80 anos da vitória sobre o nazismo e inclui reunião com Putin para discutir acordos bilaterais e cooperação estratégica entre China e Rússia.

Jéssica Nascvimento
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O presidente da China, Xi Jinping, realizará uma visita oficial à Rússia entre os dias 7 e 10 de maio, conforme informou o Kremlin neste domingo (4/05). Ele participará das comemorações dos 80 anos do Dia da Vitória, celebrado em 9 de maio, data que marca o triunfo das forças soviéticas e dos aliados sobre a Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial. (Com informações do G1)

A presença de Xi já constava na lista de líderes estrangeiros esperados para a parada militar em Moscou. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também estará entre os participantes.

Segundo o Kremlin, a visita ocorre a convite do presidente russo Vladimir Putin. Durante a estadia, além das celebrações, Xi e Putin discutirão o aprofundamento da parceria estratégica entre os dois países, bem como temas internacionais e regionais. Estão previstas ainda assinaturas de diversos acordos bilaterais.

Esta será a terceira viagem de Xi Jinping à Rússia desde o início da guerra na Ucrânia, em fevereiro de 2022. Apesar de declarar neutralidade no conflito, a China tem respaldado a versão do Kremlin de que a ofensiva russa foi provocada pelo Ocidente e continua fornecendo componentes essenciais para a indústria militar russa.

A última visita de Xi ao país ocorreu em setembro de 2024, por ocasião da cúpula do Brics. Antes disso, ele esteve em Moscou em março de 2023. Por sua vez, Putin esteve em Pequim em duas oportunidades: em maio de 2024 e em outubro de 2023.

Com o agravamento do isolamento internacional provocado pelas sanções ocidentais, a Rússia passou a depender cada vez mais da China economicamente. Moscou redirecionou grande parte de suas exportações energéticas ao mercado chinês e conta com empresas chinesas para suprir sua indústria militar com tecnologia de ponta.

Nesta semana, a Rússia propôs um cessar-fogo de três dias, que foi rejeitado pela Ucrânia. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, declarou estar disposto a negociar, mas apenas com uma trégua de, no mínimo, 30 dias. Ele também afirmou que não poderia garantir a segurança de líderes estrangeiros que visitassem Moscou.

A declaração foi duramente criticada por autoridades russas. O ex-presidente Dmitry Medvedev classificou as palavras de Zelensky como uma "provocação verbal".

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