MENU

BUSCA

Unicef estima que mais de 1 milhão de crianças já deixaram a Ucrânia

A chefe do Fundo das Nações Unidas para a Infância, Catherine Russell, disse que as fugas ocorreram em menos de duas semanas

O Liberal

Mais de 1 milhão de crianças deixaram a Ucrânia e fugiram para países vizinhos em menos de duas semanas desde que a Rússia começou sua guerra contra a Ucrânia, disse a chefe do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

VEJA MAIS

Ataque à usina de Zaporizhzhya desliga transformador e danifica sistema de resfriamento
O ataque às instalações da usina foi registrado em 4 de março

Tropas russas passaram dos limites ao atacar maternidade, diz presidente ucraniano
O governo acredita que 1.200 moradores da cidade de Mariupol já morreram

Pelo menos 37 crianças morreram e 50 ficaram feridas, disse Catherine Russell em comunicado. Ela disse que ficou “horrorizada” com o possível ataque a um hospital infantil de Mariupol, como informou o governo ucraniano.

"Estou horrorizada com o ataque a uma maternidade em Mariupol, na Ucrânia, reportado hoje – um ataque que teria deixado crianças pequenas e mulheres em trabalho de parto soterradas sob os escombros de prédios destruídos. Ainda não sabemos o número de vítimas, mas tememos o pior", escreveu.

Bombardeio a hospital pediátrico em Mariupol, na Ucrânia, deixa 17 feridos
Zelensky chama de ‘atrocidade’ o ataque; alto funcionário diz que piloto russo sabia onde cairia a bomba

ONG pede ajuda das autoridades

Na terça-feira (08/03), a ONG Save The Children disse que muitas estão chegando a outros países "sozinhas e sem apoio familiar", criando "uma crise de proteção à criança”. As informações são do UOL.

A ONG pediu às autoridades de fronteiras e agências humanitárias para que "tomem medidas para manter os menores com seus cuidadores primários", "forneçam apoio psicológico" e introduzam "programas para evitar a separação".

Guerra Ucrânia e Rússia: o que se sabe até agora, 23/02
Veja as principais notícias sobre o conflito iniciado com a invasão russa autorizada pelo presidente Vladimir Putin a Kiev e ao leste ucraniano

Esses serviços deveriam incluir "espaços favoráveis à criança, informações favoráveis à criança, rastreamento e reunificação da família e apoio à saúde materna", disse a Save the Children em um comunicado. A ONG alegou que muitos menores, alguns com menos de 14 anos, "chegam sozinhos depois de serem enviados por parentes que não podiam deixar a Ucrânia", mas que queriam "que seus filhos estivessem seguros" longe da guerra.

Mundo