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Um mês de guerra Rússia x Ucrânia: veja sete momentos que marcaram o conflito militar

No dia 24 de fevereiro deste ano, Putin declarava guerra contra a Ucrânia. Desde então, mais de 900 pessoas já morreram durante o conflito militar

Amanda Martins

A guerra entre a Rússia e a Ucrânia completa um mês nesta quinta-feira (24). Desde então, a Organização das Nações Unidas (ONU) estima que pelo menos 900 vítimas - provalmente mais - morreram em decorrência de ataques aéreos russos, bombas e tiros, e 3,5 milhões de pessoas deixaram a Ucrânia para se refugiar em outro país

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No início da madrugada do dia 24 de fevereiro, ucranianos começaram a escutar as explosões das bombas, no leste, próximo a Kiev, que representavam os primeiros ataques da Rússia contra a Ucrânia. O conflito foi autorizado pelo presidente Vladimir Putin.  

Horas depois, diversas cidades ucranianas começaram a sofrer novos ataques. A usina nuclear de Chernobyl também chegou a ser tomada pelo exército russo no mesmo dia. 

Não demorou muito para que as tropas militares, utilizando o aparato de carros-fortes, começassem a invadir a capital da Ucrânia, Kiev. O que mais assustou os ucranianos foi a fila quilométrica formada pelo comboio de tropas russas que se deslocava na Ucrânia.

 A sensação de medo e insegurança levou uma multidão de moradores a se aglomerar debaixo de uma ponte destruída para tentar fugir atravessando o rio Irpin, nos arredores da cidade de Kiev. 

Mais de 3 milhões de refugiados já deixaram a Ucrânia

A ONU estima que pelo menos 3,3 milhões de pessoas fugiram do país, e cerca de 6,5 milhões conseguiram se deslocar dentro do território ucraniano para fugir da guerra. Dentre os destinos mais procurados, está a Polônia. 

Invasão russa matou ao menos 103 crianças

As tropas russas bombardearam um hospital infantil e maternidade, no dia 9 de março, na cidade de Mariupol. O ataque teria deixado 17 pessoas feridas, entre elas estão funcionários que trabalham na instituição de saúde. Pelo menos uma gestante e seu bebê não resistiram aos ferimentos causados pela explosão


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A indignação contra o conflito militar levou pessoas às ruas de diferentes cidades russas, no dia 13 de fevereiro. Mais de 800 pessoas foram presas pela polícia, que não aceitava a manifestação. 

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A editora de TV russa, Marina Ovsyannikova, chamou atenção internacionalmente ao protestar ao vivo contra a guerra Rússia x Ucrânia, em um canal estatal. Na ocasião, ela invadiu o estúdio do telejornal e exibiu uma placa dizendo:  “Pare a guerra. Não acredite em propaganda. Eles estão mentindo para você aqui”. A jornalista chegou a ser presa e passou por um interrogatório de 14 horas. 

Marina foi solta e precisou pagar uma multa de R$ 1,5 mil. 

(Estagiária Amanda Martins, sob supervisão do editor executivo de OLiberal.com, Carlos Fellip)

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