Tribunal de Moscou acusa quatro suspeitos por ataque a casa de shows, diz agência estatal

Informação foi divulgada neste domingo (25); ao menos, 137 pessoas foram mortas

O Liberal
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O tribunal distrital de Basmanny, em Moscou, acusou quatro suspeitos neste domingo (24) pelo ataque em uma casa de shows na sexta-feira (22), que deixou ao menos 137 pessoas mortas, em um ato de terrorismo, segundo a agência de notícias estatal russa TASS.

Os quatro suspeitos foram identificados como Dalerdzhon Barotovich Mirzoyev, Shamsidin Fariduni, Muhammadsobir Fayzov e Saidakrami Murodali Rachabalizoda. Segundo comunicado publicado no Telegram, os quatro foram colocados sob custódia por dois meses até o julgamento.

Os suspeitos podem pegar prisão perpétua, de acordo com a agência de notícias RIA. As autoridades russas disseram que 11 pessoas foram detidas, incluindo os quatro homens armados que fugiram da sala de concertos e seguiram para a região de Bryansk, cerca de 340 km a sudoeste de Moscou.

O ataque

Na sexta-feira, homens armados invadiram uma casa de shows popular perto de Moscou e abriram fogo, de acordo com informações preliminares do Serviço Federal de Segurança da Rússia.

Rússia inicia procedimentos para identificar vítimas de ataque terrorista. A agência RIA Novosti informou, por exemplo, que os indivíduos armados “abriram fogo com armas automáticas” e “lançaram uma granada ou uma bomba incendiária, que iniciou um incêndio”.

Ao menos 137 pessoas morreram em decorrência do ataque, entre elas, pelo menos três crianças. Horas depois, o Estado Islâmico assumiu a autoria do ataque em um comunicado publicado pela agência de notícias Amaq, filiada ao grupo.

No sábado (23), o grupo publicou um vídeo que diz ter sido feito no momento do ataque pelos próprios atiradores. As imagens foram confirmadas por geolocalização.

Domingo de homenagem 

O domingo foi marcado por luto e homenagens às vítimas do ataque à casa de shows Crocus. Uma multidão se reuniu em frente ao local com flores. Padres realizaram uma cerimônia no local.

O presidente russo, Vladimir Putin acendeu uma vela em memória dos mortos no ataque. Um dia antes, Putin disse que todos os responsáveis pelo crime seriam punidos. Dirigindo-se à nação, o líder russo disse que os suspeitos tentaram escapar em direção à Ucrânia e que informações preliminares mostraram que algumas pessoas do lado ucraniano se prepararam para deixá-los atravessar a fronteira.

A Ucrânia negou repetidamente qualquer papel no ataque, que Putin também classificou como “terrorismo internacional.”

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