'Sorria como bruxa', diz historiador que mutilou e assassinou namorada
Homem está sendo julgado por assassinato, mutilação e ocultação de cadáver, cujos pedaços foram jogados no rio Moika, em São Petersburgo
Um historiador e ex-professor, que acredita ser Napoleão encarnado, disse que sua namorada sorria "como uma bruxa" antes de ele matá-la. O homem está sendo julgado por assassinato, mutilação e ocultação de cadáver, cujos pedaços foram jogados no rio Moika, em São Petersburgo.
Oleg Sokolov foi preso em novembro de 2019 com os braços de Anastasia Yeschenko dentro de uma mochila, que também tentava jogar no rio, mas acabou caindo nas águas geladas. Ele estava bêbado, fantasiado como Napoleão e em estado de hipotermia quando foi resgatado pelas autoridades.
O criminoso de 64 anos foi um dos principais amantes da História retratados no documentário 'Vive L'Empereur' (2012), que acompanha pessoas que reproduzem momentos históricos e famosas batalhas envolvendo o líder francês. Além disso, Anastasia, que era doutoranda na mesma universidade em que ele ministrava aulas, também compartilhava a mesma paixão.
Em seu depoimento na corte russa, Oleg disse como ele brigou com a namorada depois que ela o elogiou chamando-o de "o melhor historiador da Rússia". Ele teria perguntado a ela quando seria conveniente conhecer seus filhos, frutos de um relacionamento anterior, mas ela teria respondido: "Seus geeks, eu os odeio". O historiador disse então ao tribunal: "Isso foi acompanhado por explosões de raiva, ela mudou de feição, começou a sorrir e tornou-se uma bruxa".
Oleg afirmou que Anastasia havia arrancado um telefone de suas mãos enquanto ele tentava filmá-la durante a briga. “Eu estava tremendo, me sentei no computador, queria me distrair, trabalhar”, revelou o professor. “Depois de 30 a 40 minutos, ela voltou, irrompeu segurando uma faca e um lenço que eu havia dado a ela e começou a cortá-lo, gritando: ‘Eu odeio tudo relacionado a você’".
O professor contou que possuía um rifle soviético que havia sido modificado para se parecer com um canhão do século XIX. “Uma ideia idiota veio a mim, eu queria atirar, para que o som do tiro a acalmasse. Ela se jogou em mim com uma faca ou tesoura. Eu levantei minha mão e disparei em sua direção. Eu não pretendia atirar nela, mas bati na cabeça dela. Não me lembro do que aconteceu a seguir. Acordei com frio. Era horrível que eu fosse um monstro”, revelou Oleg em seu depoimento.
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