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Putin diz estar pronto para negociar; papa se oferece para sediar diálogo

Após a conversa com Trump, Putin afirmou à TV estatal que a Rússia está disposta a trabalhar com a Ucrânia em um memorando sobre "um eventual tratado de paz"

Estadão Conteúdo
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O presidente da Rússia, Vladimir Putin afirmou a Donald Trump, nesta segunda, 19, em um telefonema de duas horas, que está pronto para iniciar negociações de paz com a Ucrânia. Em Roma, o governo italiano anunciou a disposição do papa Leão XIV em sediar as conversas no Vaticano.

Após a conversa com Trump, Putin afirmou à TV estatal que a Rússia está disposta a trabalhar com a Ucrânia em um memorando sobre "um eventual tratado de paz" entre os dois países. Ele considerou que as discussões com Kiev estão na "direção certa".

No entanto, pouco depois das declarações de Putin, o presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, disse que não tinha detalhes sobre esse memorando, mas expressou sua disposição para estudar a oferta russa. A próxima rodada de negociação poderia ser no Vaticano, segundo a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, que tornou pública uma oferta do papa Leão XIV.

A possibilidade de uma nova rodada de negociação foi discutida por Trump em um segundo telefonema, desta vez com vários líderes europeus e Zelenski. Na conversa, os principais aliados da Ucrânia concordaram em "aumentar a pressão" sobre Moscou com o reforço das sanções, segundo o gabinete do chanceler alemão, Friedrich Merz, que participou da ligação.

Fracasso

Na semana passada, as delegações de Rússia e Ucrânia se encontraram pela primeira vez desde 2022 na Turquia para reiniciar os diálogos diretos. A reunião revelou o abismo que separa as posições dos dois países.

Até agora, Putin mantém demandas extremas: que a Ucrânia renuncie aderir à Otan, abandone quatro de suas regiões parcialmente controladas por Moscou, além da Crimeia, anexada em 2014, e a suspensão do envio de armas ocidentais. A Ucrânia rejeitou as exigências e pediu que o Exército russo, que ainda ocupa cerca de 20% do território ucraniano, se retire, o que Moscou não tem a intenção de fazer. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS) As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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