Mulher sente cheiros estranhos e é diagnosticada com câncer grave no cérebro
Professora aposentada começou a sentir “odores bizarros” muito intensos e sem razão. Ao investigar as causas, descobriu um câncer agressivo no cérebro

Imagine só: você começa a sentir cheiros estranhos de forma aleatória, sem saber o significado disso, para no fim descobrir uma doença grave? Foi isso o que ocorreu com a professora aposentada Fiona Charles, de 61 anos, durante o verão de 2024. Saiba mais sobre essa história curiosa a seguir:
Como tudo começou?
No verão de 2024, a britânica Fiona Charles começou a sentir cheiros que não tinham causa aparente, especialmente de comida queimada. A suspeita de que algo não estava certo veio quando os odores passaram a ser acompanhados de uma sensação de calor súbito e batimentos cardíacos acelerados.
A mulher achou que fossem sintomas de um pequeno acidente vascular cerebral (AVC) e procurou um clínico geral do serviço público de saúde do Reino Unido, mas o médico a informou que seus sintomas não eram preocupantes.
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Com o passar do tempo, além dos odores, ela passou a sentir dores de cabeça intensas, e procurou uma segunda opinião. Em outubro, ela conseguiu fazer uma ressonância magnética que revelou um câncer no cérebro extremamente agressivo, chamado glioblastoma.
Câncer Agressivo
O gliobolastoma, também conhecido como glioblastoma multiforme (GBM), é o tipo mais comum e mais agressivo de tumor cerebral maligno em adultos. Ele se origina das células da glia, especificamente dos astrócitos, que são células de suporte do sistema nervoso central.
É um cancer que cresce rapidamente e se infiltra nos tecidos cerebrais saudáveis, tornando sua remoção completa extremamente difícil e, mesmo com tratamento, a sobrevida média é de cerca de 12 a 15 meses após o diagnóstico.
Sintomas de câncer no cérebro
Os sintomas variam de acordo com a localização do tumor no cérebro e costumam ser progressivos. Eles podem facilmente ser confundidos com os sintomas mais comuns do AVC. Entre os mais comuns, estão:
- Dor de cabeça persistente, especialmente ao acordar ou ao se deitar.
- Náuseas e vômitos sem causa aparente.
- Convulsões em pessoas sem histórico.
- Alterações de visão, audição, fala ou equilíbrio.
- Perda de memória, confusão mental e mudanças de comportamento.
- Fraqueza em um lado do corpo.
Gabrielle Borges, estagiária de jornalismo, sob supervisão de Mirelly Pires, editora web de OLiberal.com
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