Membro da Guarda Nacional é preso por suspeita de vazar documentos sigilosos do Pentágono
Documentos revelam dados sobre as defesas aéreas ucranianas e indícios de espionagem de aliados

Jack Teixeira, membro de 21 anos da Inteligência da Guarda Nacional de Massachusetts, foi preso nesta quinta-feira (13) sob suspeita de vazar documentos altamente sigilosos de defesa na internet.
Os documentos revelavam informações confidenciais sobre a viabilidade de uma próxima contraofensiva das forças de Kiev contra as tropas russas, bem como dados sobre as defesas aéreas ucranianas e indícios de espionagem de aliados pelos Estados Unidos.
O presidente americano, Joe Biden, havia afirmado mais cedo que a investigação sobre a divulgação dos documentos "se aproximava" de um resultado.
Suspeito foi preso sem resistência
A prisão de Teixeira foi confirmada pelo procurador-geral dos Estados Unidos, Merrick Garland, em uma coletiva de imprensa. Ele foi preso sem incidentes e deve se apresentar a um tribunal em Massachusetts. A investigação sobre o vazamento contou com a colaboração da comunidade de inteligência e do Departamento de Justiça.
De acordo com o jornal The Washington Post, Teixeira trabalhava em uma base militar americana e havia publicado centenas de páginas de documentos em um grupo chamado Thug Shaker Central na plataforma de redes sociais Discord. O grupo, que incluía cerca de 24 pessoas, tinha membros da Rússia e da Ucrânia, e foi criado em 2020 para discutir a "paixão mútua por armas, equipamentos militares e Deus".
Embora o The New York Times tenha identificado Teixeira como um possível líder do grupo e responsável pelo vazamento, não havia sido identificado oficialmente como suspeito. O Wall Street Journal também apontou para um membro da Guarda Aérea Nacional e disse que poderia haver uma prisão nesta quinta-feira.
Documentos têm informações altamente sigilosas
Os documentos vazados foram considerados altamente sigilosos e causaram preocupação em relação à segurança nacional dos Estados Unidos. A prisão de Teixeira é um importante avanço na investigação do vazamento e pode levar a novas descobertas sobre as circunstâncias que levaram à divulgação dos documentos.
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Ainda não está claro se Teixeira agiu sozinho ou se teve cúmplices. As autoridades continuam investigando o caso e podem fazer novas prisões nos próximos dias.
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