Holanda: político de extrema-direita sai de coalização, e eleição pode ser antecipada
Na semana passada, Wilders exigiu que a coalizão, incluindo o partido do premiê Dick Schoof, assinasse um plano para reduzir a imigração.

A coalizão governante da Holanda ruiu nesta terça-feira (3), após o político de extrema-direita Geert Wilders deixar a aliança, acusando os outros partidos de não fazerem o suficiente para limitar a imigração e preparando o terreno para uma possível eleição antecipada. "Não tivemos escolha. Eu prometi aos eleitores a política de asilo mais rigorosa de sempre, mas isso não foi concedido a vocês", escreveu ele em publicação no X.
Na semana passada, Wilders exigiu que seus parceiros de coalizão, incluindo o partido do primeiro-ministro, Dick Schoof, assinassem um plano para cortar a imigração. As propostas incluíam a recusa de todos os novos pedidos de asilo e a "devolução" de refugiados sírios, sob a justificativa de que a Síria agora tem um novo governo.
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A coalizão de oposição pediu novas eleições após a saída de Wilders, afirmando que o governo deixou o país "paralisado por um ano, enquanto há guerra na Europa". Os partidos restantes, que não detêm maioria, podem tentar formar uma nova coalizão nos próximos dias, mas a maioria dos analistas considera novas eleições o desfecho mais provável.
Caso uma nova eleição seja confirmada, ela será mais um "teste" sobre se os partidos de extrema-direita europeus continuam ganhando terreno no continente, em meio ao fraco crescimento econômico e ao aumento da migração nos últimos anos.
O Partido da Liberdade, de Wilders, conquistou o maior número de assentos entre todos os partidos nas eleições de 2023, mas não obteve maioria absoluta e não conseguiu formar uma coalizão com Wilders como primeiro-ministro.
Fonte: Dow Jones Newswires.
Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.
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