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Ex-presidente dos EUA, Donald Trump é acusado de mandar funcionário apagar provas

No total, o caso já soma 40 acusações. Trump nega qualquer irregularidade.

O Liberal
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Em novas acusações criminais relacionadas ao suposto manuseio inadequado de arquivos confidenciais, o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump é acusado de pressionar um funcionário a apagar imagens de segurança em sua casa na Flórida.

No total, o caso já soma 40 acusações e, com a nova denúncia, há mais um elemento nas suspeitas de retenção intencional de informações estratégicas de defesa e de obstrução.

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Trump nega qualquer irregularidade e chamou o promotor responsável pelo caso de "enlouquecido". O ex-presidente enfrenta vários processos legais enquanto pretende concorrer à presidência nas eleições de 2024.

Investigação

Um funcionário da propriedade em Mar-a-Lago do ex-presidente dos Estados Unidos, Carlos de Oliveira, também foi indiciado. Ele teria perguntado o que poderia ser feito para deletar as filmagens, que, segundo promotores, mostram o transporte de arquivos mantidos ilegalmente na residência.

O assessor de Trump, Walt Nauta, também recebeu duas acusações adicionais nesta quinta-feira (27) - há o indicativo de supostos esforços de Nauta e Oliveira para obstruir a investigação do Departamento de Justiça dos EUA.

Os novos documentos judiciais apontam que os dois conspiraram para deletar as imagens das câmeras de segurança depois que as autoridades emitiram uma intimação pedindo imagens das câmeras de vigilância do porão, onde os documentos confidenciais estavam guardados.

A acusação também pontua que Trump conscientemente discutiu um documento ultrassecreto com biógrafos que visitavam Mar-a-Lago para entrevistá-lo. Os promotores apontam que o documento compartilhado com os biógrafos por Trump continha possíveis planos para atacar o "País A", que a CNN e outros veículos identificaram como o Irã.

À BBC, o ex-assessor de Trump, Stephen Moore, disse que as acusações contra o ex-presidente equivaliam a "ataques" e servem apenas para solidificar a indicação dele nas primárias presidenciais republicanas. "Quanto mais o indiciam, mais a popularidade de Trump aumenta entre os republicanos", destacou.

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