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EUA usam pela 1ª vez asfixia por nitrogênio para executar condenado que sobreviveu à injeção letal

Organizações de direitos humanos criticaram execução de Kenneth Eugene Smith, de 58 anos. Método de execução com gás nitrogênio nunca havia sido usado

O Liberal
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O prisioneiro condenado à morte  Kenneth Eugene Smith, de 58 anos, foi declarado morto às 20h25 desta quinta-feira (25), no horário local do Estado do Alabama, após ser executado com um método até então inédito nos Estados Unidos. Agentes colocaram uma máscara no rosto de Smith, fazendo com que o prisioneiro inalasse gás nitrogênio puro e morresse por falta de oxigênio. A sentença cumprida no Alabama abriu uma nova fronteira na forma como os Estados executam prisioneiros no corredor da morte.

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Houve uma primeira tentativa de executar Smith, em 2022, mas ela falhou. Inicialmente, ele seria morto por injeção legal, mas depois de tentarem por mais de uma hora, os agentes não conseguiram encontrar uma veia adequada antes que sua sentença de morte expirasse. 

“Depois de mais de 30 anos e tentativa após tentativa de manipular o sistema, o Sr. Smith respondeu por seus crimes horrendos", declarou a governadora do Alabama, Kay Ivey. 

Os recursos apresentados pelos advogados do condenado para cancelar a execução foram negados por tribunais americanos. Na Suprema Corte, três juízes chegaram a se manifestar contra a maioria e levantaram das preocupações de que o método não testado poderia causar sofrimento a Kenneth.

Organizações de defesa dos direitos humanos também foram contra a execução. 

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Crime

Smith foi um dos dois homens condenados pelo assassinato por encomenda de Elizabeth Sennett, em 1988. A vítima foi esfaqueada 10 vezes por ele e outro homem, segundo os documentos do tribunal. A acusação afirma que os dois assassinos receberam US$ 1.000 cada um para matar a mulher a pedido de seu marido dela, Charles Sennett, que era pastor e estava profundamente endividado. O mandante esperava receber dinheiro do seguro. Após o crime, o marido se suicidou.

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