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Entenda o que pode ocorrer se a Rússia declarar guerra formal à Ucrânia na próxima segunda-feira

Especialistas acreditam que o presidente russo, Vladimir Putin, usará o dia 9 de maio, data especial para o País, para anunciar novo momento da guerra na Ucrânia

O Liberal

Autoridades de países ocidenais acreditam que a Rússia vai aproveitar o dia 9 de maio, data que marca a derrota dos nazistas na Segunda Guerra Mundial (1939-45) e ficou conhecida como “Dia da Vitória” no país, para anunciar uma mudança de estratégia no conflito contra a Ucrânia. A principal hipótese levantada é de que haja uma declaração formal de guerra – até então, o país governado por Vladimir Putin vinha chamando a invasão de "operação especial". As informações são da Revista Exame, do Portal SIC Notícias e da CNN internacional.

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A mudança de estratégia pode implicar em novas medias, tais como:

  • A declaração de guerra ocorre por meio de um ato formal da autoridade máxima do país e abre a possibilidade para que sejam adotadas uma série de medidas emergenciais. Fica oficializado que um conflito bélico generalizado está acontecendo entre duas ou mais nações.
  • Com a guerra oficialmente declarada, ela passa a ser administrada por um código de conduta, com normas que devem ser cumpridas. Uma das mais comunns é a proibição de os países atacarem civis e a restrição dos alvos aos militares em campo.
  • A Rússia pode convocar forças de reserva. Segundo o comentarista da SIC, Germano Almeida, são cerca de dois milhões, algo que abriria uma possibilidade completamente diferente a Putin de preparar a guerra longa e alargada.
  • A guerra ficaria às claras dentro da Rússia, algo que tem se tornar cada vez mais inevitável à medida em que o conflito se prolonga, o que não era inicialmente esperado por Moscou. 

Há ainda uma outra possibilidade, segundo os rumores: o fim da guerra. Isso está sendo levantado após declaração do papa Francisco ao italiano Corriere della Sera. O pontífice diz ter ouvido de Viktor Orbán, premiê da Hungria, que a Rússia planejava encerrar o conflito no Dia da Vitória. Os dois se encontraram em 21 de abril.

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