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Emissão de gases-estufa bate recorde, aponta relatório Estado do Clima

O levantamento do órgão americano afirma ainda que o ano passado foi o quarto mais quente, só atrás de 2015, 2016 e 2017

Agência Estado

A emissão de gases de efeito estufa atingiu no ano passado o nível mais alto da história, aponta o relatório Estado do Clima, divulgado na segunda-feira, 12, pela Sociedade Americana de Meteorologia (AMS, na sigla em inglês). Pelo informe, a concentração anual média global de gás carbônico foi de 407,4 partes por milhão (ppm) - 2,4 ppm acima do valor registrado em 2017.

O levantamento do órgão americano afirma ainda que o ano passado foi o quarto mais quente, só atrás de 2015, 2016 e 2017. No ano passado, a temperatura média global da superfície foi de 0,30ºC a 0,40ºC acima do registrado entre 1981 e 2010. A série histórica começa em meados do século 19. 

"O relatório constatou que os principais indicadores da mudança climática continuaram refletindo tendências de um planeta em aquecimento", afirmaram, em nota, os Centros Nacionais de Informações Ambientais da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA, na sigla em inglês), responsáveis pelo estudo. "Vários índices, como o nível do mar e as concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera, mais uma vez quebraram recordes estabelecidos apenas um ano antes."

Ártico e Antártida estiveram próximos do recorde negativo de extensão da camada de gelo. Além disso, o número de ciclones tropicais na Terra ficou acima da média. Esta foi a 29.ª edição anual do relatório, elaborado com base em contribuições de 470 cientistas de 60 países. 

Brasil

O estudo traz destaques sobre o clima por regiões do planeta. Sobre a América do Sul, houve recorde de sete eventos extremos de queda de neve no centro e no sul dos Andes peruanos no inverno de 2018. Essas ocorrências contribuíram para o inverno mais chuvoso da região em 19 anos.

Já sobre o Brasil, as condições de seca observadas no Nordeste desde 2012 persistiram até o ano passado, mas com menor intensidade. E, no Sudeste, São Paulo viveu o verão mais seco desde 2003. "As condições extremas de seca provocaram incêndios florestais, que afetaram os campos de cultivo e as áreas protegidas", acrescenta o estudo sobre o País.

Em julho, duas pesquisas publicadas na revista Nature mostraram que as temperaturas nunca subiram tão rápido em 2 mil anos. Foram usados dados de temperatura de cerca de 700 indicadores, como anéis de crescimento de árvores, núcleos de gelo, sedimentos de lagos s e termômetros.

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