Dois anos após descriminalização, Tailândia anuncia que proibirá uso recreativo da maconha

Centenas de negócios de venda de cannabis proliferaram de forma descontrolada no país asiático

O Liberal
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Uma lei com caráter de urgência para proibir o uso recreativo da maconha deve ser aprovada pelo governo da Tailândia, quase dois anos após o país descriminalizar o uso da substância. A informação é do ministro da Saúde do país asiático, que anunciou a mudança nesta terça-feira (6).

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A maconha foi retirada da lista de narcóticos proibidos em 2022, pelo governo anterior, que contava em sua coligação com um partido pró-legalização. O objetivo foi de dinamizar as áreas de agricultura e de turismo.

Na ocasião, a Tailândia disse ter aprovado 1.181 itens com extratos de cannabis, incluindo cosméticos e comidas. A expectativa era de que a indústria gerasse 15 bilhões de bahts (R$ 2,12 bilhões na cotação da época) até 2026.

Grandes empresas também se interessaram pelo negócio. Desde então, centenas de negócios de venda de cannabis proliferaram de forma descontrolada no país, em particular na capital, Bancoc, onde é possível comprar maconha com vendedores ambulantes.

Comercialização gerou críticas

Muitas críticas surgiram a partir da comercialização da substância, e setores conservadores defendem uma legislação mais rigorosa. Em resposta, o ministro da Saúde tailandês, Chonlanan Srikaew, afirmou que a nova lei para proibir o uso recreativo de maconha será apresentada nos próximos dias.

"A nova lei vai alterar a atual para permitir o uso de cannabis apenas com fins de saúde e medicinais. O uso recreativo será considerado incorreto", disse o ministro. O premiê da Tailândia, Srettha Thavisin, disse várias vezes que é contrário ao uso recreativo do narcótico.

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