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Deportado por engano a El Salvador É enviado de volta aos EUA para enfrentar acusações

Estadão Conteúdo

Kilmar Abrego Garcia, deportado por engano para El Salvador, foi enviado de volta aos Estados Unidos, onde foi detido para enfrentar acusações relacionadas ao transporte de imigrantes sem documentos.

As acusações de decorrem de uma abordagem em 2022, quando a Patrulha Rodoviária do Tennessee suspeitou que ele estivesse envolvido em tráfico humano. Até então, ele nunca havia sido acusado de nenhum crime. Na época, os policiais o deixaram seguir viagem apenas com um aviso sobre a carteira de motorista vencida.

Em relatório divulgado em abril, o Departamento de Segurança Interna (DHS) afirmava que nenhuma das pessoas no veículo carregava bagagem e que todas informaram o mesmo endereço de Abrego Garcia. O documento diz que ele estava viajando do Texas para Maryland, passando por Missouri, com o objetivo de levar pessoas para trabalhar na construção civil.

"Abrego Garcia aterrissou nos Estados Unidos para enfrentar a justiça", disse a procuradora-geral Pam Bondi em uma coletiva de imprensa em Washington. "Ele era um contrabandista de pessoas, incluindo mulheres e crianças."

O governo Donald Trump vinha resistindo a cumprir uma série de decisões judiciais pelo retorno do salvadorenho deportado por engano em 15 de março e enviado para uma prisão de segurança máxima em El Salvador.

Desde o início, o governo tentou retratar Abrego Garcia - um operário metalúrgico que vive ilegalmente nos Estados Unidos há anos sem incidentes - como membro da violenta gangue MS-13.

As acusações apresentadas no tribunal federal em Nashville afirmam que ele pertencia à gangue e participou de uma conspiração para "transportar milhares de imigrantes indocumentados".

Nas redes sociais, o presidente de El Salvador, Nayib Bukele, afirmou que o governo Donald Trump havia pedido o retorno de um "membro de gangue" para que enfrentasse acusações. "É claro que não nos negaríamos", escreveu.

Seus advogados disseram que receberam positivamente a oportunidade de apresentar o caso em tribunal. E destacaram que a decisão do governo de trazê-lo de volta aos EUA enfraquece os argumentos usados anteriormente para mantê-lo em El Salvador.

"A ação de hoje prova o que sempre soubemos, que o governo tinha a capacidade de trazê-lo de volta e simplesmente se recusou a fazê-lo", disse o advogado Andrew Rossman. "Agora cabe ao nosso sistema judiciário garantir que Abrego Garcia receba o devido processo legal que a Constituição assegura a todas as pessoas."

Durante quase três meses, seus advogados esgotaram todos os recursos possíveis para fazer cumprir as ordens judiciais exigindo que o governo Trump "facilitasse" sua libertação e retorno aos EUA.

Autoridades reconheceram desde o início que a deportação de Albrega Carcia foi ilegal, porque uma decisão judicial anterior proibia explicitamente que ele fosse mandado de volta a El Salvador.

Mesmo admitindo o erro, o Departamento de Justiça disse apenas que as autoridades "facilitariam" o retorno de Albrego Garcia, caso ele se apresentasse na fronteira dos Estados Unidos.

Representantes do governo também evitaram responder os questionamentos da juíza Paula Xinis, responsável pelo caso, sobre as ações da Casa Branca para garantir a liberdade de Abrego Garcia. A recusa irritou tanto a juíza que nesta semana ela autorizou a defesa do salvadorenho a pedir sanções contra o governo. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

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