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Cristina Kirchner diz que Argentina não tem como pagar US$ 45 bi ao FMI

Argentina vive um processo de reorganização da dívida externa contraída para fazer frente à crise cambial que atingiu o país em 2018, durante a gestão de Mauricio Macri

Agência Estado

Em meio a negociações pela reestruturação de quase US$ 45 bilhões da dívida soberana da Argentina com o Fundo Monetário Internacional (FMI), a vice-presidente do país, Cristina Kirchner, afirmou nesta quarta-feira, 24, que o governo não tem condições de pagar o passivo com a instituição multilateral.

"Todos nós sabemos que com os prazos e taxas que se pretendem, não é só inaceitável, mas não é uma questão subjetiva, é uma questão que não podemos pagar porque não temos dinheiro para pagar", disse, em discurso durante ato em memória do golpe de Estado de 1976.

Kirchner, contudo, assegurou que não defende um default e alegou que seu partido é o único que trabalhou para quitar dívidas contraídas em gestões anteriores. Ontem, o ministro da Economia argentino, Martín Guzman, se reuniu com a diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, e garantiu que o "diálogo irá continuar".

Apesar disso, o comentário da vice-presidente hoje alimentou incertezas de investidores a respeito da solvência da nação sul-americana e derrubou os mercados locais. Na Bolsa de Buenos Aires, o índice Merval fechou em queda de 1,16%, a 48.615,26 pontos.

A Argentina está no meio de um processo de reorganização da dívida externa contraída para fazer frente à crise cambial que atingiu o país em 2018, durante a gestão de Mauricio Macri. No ano passado, a Casa Rosada, após entrar em default técnico, conseguiu acordo com credores privados para reestruturar uma obrigação de US$ 65 bilhões.

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