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Casal que recusou vacinação morre e deixa órfãos 5 filhos

Davy e Daniel alegaram que queriam "aprender mais sobre a segurança das vacinas" antes de serem imunizados

O Liberal

Um casal da Califórnia morreu por complicações da covid-19 em um espaço de duas semanas de diferença um do outro, deixando cinco crianças órfãs, incluindo um recém-nascido. A enfermeira Davy Macias, 37, e o professor Daniel Macias, 39, nem chegaram a conhecer a caçula da família, nascida após a hospitalização de ambos. A notícia foi veiculada pelo jornal O Globo.

Davy nem mesmo chegou a conhecer sua filha, pois quando deu à luz a menina já estava intubada. Ela foi submetida a um parto cesárea em 18 de agosto, para salvar a criança. Já o marido, só viu a bebê por fotos.

De acordo com o jornal americano The Washington Post, a família inteira foi infectada no mês de agosto, mas, enquanto os filhos logo se recuperaram, o quadro de Davy se agravou e ela precisou ser internada aos sete meses de gravidez, no dia 18. Menos de uma semana depois, foi a vez de Daniel dar entrada na mesma unidade.

Desde que foi intubada Davy não se comunicou mais com a família nem conheceu sua filha recém-nascida. A enfermeira morreu no dia 26. O marido continuou internado, sem saber que a esposa não havia resistido. No dia 9 de setembro, ele também faleceu.

“É absolutamente doloroso. Estávamos realmente torcendo por Daniel depois que Davy morreu. Queríamos que ele acordasse e pelo menos escolhesse o nome de sua filhinha”, disse a cunhada Terri Serey. 

A mãe de Davy, Terry Macias, contou ao canal CNN que o casal ainda não havia se vacinado, mas planejava fazê-lo. "Antes, eles queriam aprender mais sobre sua segurança antes de serem imunizados, principalmente Davy, que estava grávida", disse. Ela acredita que a família foi contaminada durante uma viagem de verão a um parque aquático em Orange County.

Além da bebê, o casal tinha outros quatro filhos, de sete, cinco, três e dois anos. As crianças agora estão sob a guarda da avó materna. Ainda muito abalados, os familiares estão compartilhando a história numa tentativa de convencer outras pessoas a tomar a vacina anticovid.

Davy trabalhou no hospital Kaiser Permanente em Fontana durante a pandemia, atuando na linha de frente desde o início até ser contaminada pelo vírus. “A única razão pela qual minha irmã não foi vacinada foi porque ela não tinha certeza do resultado da vacina”, disse Terri Serey. Ela também lembrou da última vez em que esteve com o cunhado. “Suas últimas palavras antes de ser entubado foram: ‘se você não tomou a vacina, vá, porque você não quer ser como eu’.”

O Centro de Controle de Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) preconiza a vacinação de gestantes desde que estudos apontaram que os imunizantes não aumentam o risco de aborto espontâneo. De acordo com o órgão, as mulheres grávidas apresentam risco maior de sintomas graves de Covid-19, partos prematuros e resultados adversos se infectadas.

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