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Argentinos vasculham lixões para sobreviver; inflação passa de 100%

Custo de vida tem maior taxa desde o período de hiperinflação dos anos 90

O Liberal
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Os preços dos alimentos e demais produtos da Argentina subindo todos os dias têm levado os cidadãos a recorrer à reciclagem de achados em lixões ou fazendo fila para trocar pertences em clubes de troca. A inflação do ano passa os 100%. As informações são da Reuters.

A Argentina é um caso extremo em um mundo com vários países enfrentando processos inflacionários, com o maior aumento nos preços desde a hiperinflação por volta de 1990.

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“Minha renda não é mais suficiente”, disse à Reuters Sergio Omar, que seleciona produtos em montanhas de lixo 12 horas por dia em um aterro sanitário em Lujan, a 65 quilômetros da capital Buenos Aires. Ele busca de papelão, plástico e metal para vender.

“O dobro de pessoas está vindo aqui porque há muita crise”, disse ele, explicando que pode ganhar entre 2 mil e 6 mil pesos (US$ 13 a US$ 40 ou cerca de R$ 65 a R$ 200) por dia vendendo lixo reciclável.

Crise econômica lembra os anos 90

De um dos países mais ricos do mundo, nos últimos anos, a Argentina pula de uma crise econômica para outra, lutando para manter a inflação sob controle.

Atualmente, a escalada dos preços lembra o ritmo da década de 90, com os problemas causados pela impressão de dinheiro e ciclos viciosos de aumento de preços por empresas, agravados por aumentos globais nos custos de fertilizantes para agricultura e importação de gás.

A inflação deve subir 6,7% apenas em setembro, disseram analistas consultados pela Reuters, antes de os dados oficiais que serem divulgados nesta sexta-feira (14). Isso levou o Banco Central a elevar a taxa de juros para 75%, com a possibilidade de outras altas.

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