Após 11 acidentes, agência de segurança abre investigação sobre sistema de direção da Tesla

Entre os casos, um choque fatal e sete que provocaram lesões

Agência France-Presse
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As autoridades de segurança dos Estados Unidos abriram uma investigação preliminar sobre o Autopilot da Tesla após a identificação de 11 acidentes que envolveram o sistema de condução assistida. 

Os incidentes, que aconteceram em 2018, incluem um choque fatal e sete que provocaram lesões, segundo a Administração Nacional de Segurança do Tráfego nas Estradas (NHTSA, na sigla em inglês).

"Como parte da missão de segurança da agência e para entender melhor as causas de determinadas colisões relacionadas com a Tesla, a NHTSA está abrindo uma investigação preliminar sobre os sistemas de assistência ao motorista (Autopilot) e as técnicas implementadas para monitorar, auxiliar e fazer cumprir o compromisso do motorista durante seu uso", afirmou a instituição em um comunicado. 

O fundador da Tesla, Elon Musk, defendeu o sistema Autopilot e a fabricante de carros elétricos sempre alertou que exige uma "supervisão ativa do motorista" no volante.

Os críticos - entre eles o Congresso - afirmam que o sistema pode ser facilmente enganado e pediram que a NHTSA tome ações.

A Tesla não respondeu até o momento o pedido de comentários da AFP.

Nos eventos citados pela NHTSA, "vários modelos da Tesla" estiveram envolvidos em acidentes que terminaram envolvendo veículos de assistência. Alguns foram choques "diretamente conta os veículos de equipamento de auxílio primário", disse o porta-voz da NHTSA.

Coleta de informações

Três dos acidentes ocorreram na Califórnia e o resto na Flórida, Texas e Massachusetts, entre outros estados. A investigação se concentrará nos modelos Y, X, S e 3 da marca americana, comercializados entre 2014 e 2021. 

"Uma avaliação preliminar dá início à missão de investigação da agência e permite a coleta de informação e dados adicionais", declarou o porta-voz.

"A NHTSA lembra ao público que nenhum veículo de motor disponível comercialmente hoje é capaz de dirigir sozinho", enfatizou.

"Certas funções avançadas de direção assistida podem promover a segurança ao ajudarem os motoristas a evitar acidentes e reduzir a gravidades dos acidentes que acontecem, mas assim como todas as tecnologias e equipamentos em veículos motorizados, os motoristas devem usá-las de forma correta e responsável".

A notícia da investigação fez as ações da Tesla caírem fortemente, 5,1%, ficando em 680,77 dólares nesta segunda-feira de manhã.

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