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Cientistas usam sombra da Terra para buscar vida alienígena; entenda

Técnica reduz interferência de satélites e facilita observação de objetos incomuns no espaço

O Liberal

A busca por vida extraterrestre ganhou uma nova abordagem com o uso da sombra da Terra para evitar interferência luminosa de satélites e detritos espaciais. Cientistas da Suécia, Espanha e Estados Unidos passaram a observar regiões escuras da órbita terrestre em busca de artefatos alienígenas.

A técnica foi detalhada em um estudo publicado neste mês na revista científica Monthly Notices of the Royal Astronomical Society. Ao explorar a sombra do planeta, os pesquisadores conseguiram minimizar os reflexos que geralmente atrapalham observações astronômicas.

Como a sombra da Terra pode ajudar na busca por alienígenas

De acordo com o estudo, satélites artificiais não emitem luz própria. Assim, qualquer brilho incomum registrado em uma área sem incidência solar pode indicar a presença de objetos ainda não identificados — inclusive de origem não humana.

Os cientistas focaram em uma área escura e em forma de cone a 35,7 mil quilômetros da superfície terrestre, considerada ideal para esse tipo de detecção. Além disso, eles analisaram mais de 200 mil imagens do observatório Zwicky Transient Facility (ZTF), nos Estados Unidos.

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Objeto misterioso não identificado intriga cientistas

A equipe contou com o auxílio do sistema automatizado NEOrion para identificar objetos em movimento. A maioria dos sinais captados correspondia a meteoros, aeronaves ou asteroides já conhecidos. No entanto, um objeto não registrado chamou a atenção por se mover mais rápido que o normal e não ter correspondência em bancos de dados espaciais.

Ainda não há confirmação sobre a origem do corpo celeste, e as investigações continuam.

Próximos passos da pesquisa

Os cientistas pretendem ampliar o estudo com a análise de imagens astronômicas anteriores a 1957 e investigar espectros de cor de objetos suspeitos. A ideia é identificar materiais envelhecidos pelo tempo no espaço.

Outro avanço previsto é o desenvolvimento do projeto ExoProbe, que vai criar uma rede internacional de telescópios. A iniciativa deve permitir observações simultâneas em diferentes pontos do planeta, o que ajudará a calcular distâncias com mais precisão e a esclarecer a origem de objetos misteriosos.

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