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Amazon confirma demissão de mais de 18 mil funcionários

Este é o maior corte entre os recentes anúncios de demissões em massa no setor de tecnologia

Luciana Carvalho
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Nesta quarta-feira (04), a Amazon confirmou que demitirá mais de 18 mil funcionários, incluindo alguns na Europa, e justificou a decisão pelo cenário de incertezas na economia para 2023. "Entre as reduções que efetuamos em novembro e as que compartilhamos hoje, planejamos eliminar pouco mais de 18.000 postos", declarou o CEO do grupo americano, Andy Jassy, em um comunicado enviado aos funcionários.

Este é o maior corte entre os recentes anúncios de demissões em massa no setor de tecnologia e também o mais severo da história da companhia, sediada em Seattle (EUA).

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Jassy informou que a diretoria da empresa estava "profundamente ciente de que esses cortes de empregos são difíceis para as pessoas e não tomamos essas decisões levianamente". "Estamos trabalhando para apoiar os afetados e oferecer a eles pacotes que incluem indenização, seguro de saúde temporário e ajuda externa para encontrar trabalho", acrescentou.

De acordo com a companhia, os funcionários e colaboradores atingidos pelos cortes serão informados a partir do dia 18 janeiro. Em novembro, a empresa havia anunciado um plano de demissões que afetaria cerca de 10 mil trabalhadores, mas o número foi revisto. “A Amazon enfrentou economias incertas e difíceis no passado e continuaremos a fazê-lo”, disse Jassy.

Contratações

No final de setembro de 2022, o grupo contava com 1,54 milhão de colaboradores em todo mundo, excluindo-se os sazonais, que trabalham em períodos de maior atividade, sobretudo nas festas de fim de ano.

Durante a pandemia, a empresa fez grandes contratações para atender à demanda, dobrando sua equipe global entre 2020 e 2022. No terceiro trimestre, porém, seu lucro líquido caiu 9% ano a ano.

Demissões

Hoje, grandes plataformas do setor de tecnologia, muitas com modelos de negócios baseados em publicidade, enfrentam cortes orçamentários e anunciantes que reduzem seus gastos diante do aumento da inflação e dos juros.

É o caso da Meta, por exemplo, controladora do Facebook, que anunciou em novembro o corte de 11.000 empregos, o que corresponde a algo em torno de 13% da sua força de trabalho.

Já o Twitter, comprado em outubro pelo bilionário Elon Musk, demitiu cerca de metade de seus 7.500 funcionários, enquanto o Snapchat cortou aproximadamente 20% de seus funcionários em agosto, o equivalente a 1.200 pessoas.

(Luciana Carvalho, estagiária da Redação sob supervisão de Elisa Vaz, repórter do Núcleo de Política).

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