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Remo lança cartilha de 'bons modos' para conscientizar torcedor sobre ataques homofóbicos

A estreia do clube no Parazão teve a distribuição da cartilha com dicas de boa convivência e respeito ao próximo. Novo terceiro uniforme teve casal vítima de preconceito como modelos

Luiz Guilherme Ramos

Os últimos dias foram bastante intensos nos bastidores do Remo. Antes de estrear com uma bela vitória no Parazão deste ano, o clube promoveu ações em combate aos crimes de preconceito, sobretudo depois que um um casal foi alvo de ataques homofóbicos na internet, ao postarem fotos usando a camisa do clube. O material já havia sido elaborado pelo clube antes mesmo do caso vir à tona e acabou ganhando ainda mais importância. Neste domingo (5), na estreia no certame, o Remo também usou o novo terceiro uniforme e distribuiu cartilhas com várias dicas de convivência social durante as partidas. 

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A razão por trás da iniciativa atende uma necessidade cada vez mais latente no mundo do futebol: eliminar o preconceito, que ainda é sentido nas arquibancadas e até mesmo nas quatro linhas. Recentemente, Hércules Cássio e o marido postaram nas redes sociais fotos de um ensaio fotográfico, onde vestiam os uniformes do Remo, mas foram atacados por várias pessoas que não aceitavam a felicidade do casal

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Apesar dos pesares, o Clube do Remo continua nas trincheiras do combate ao preconceito e as ações não pararam por aí. Antes da partida contra o Independente foram colocados em diversos pontos do estádio cartilhas educacionais, que trazem informações necessárias para torcer pelo clube sem atos contrários ao regulamento das competições, que podem resultar em multas e punições severas, como a perda de mando de campo.

Orientações destacadas no documento: 

  • É proibida a prática das condutas de portar objetos, bebidas ou substâncias proibidas ou suscetíveis de gerar ou possibilitar a prática de atos de violência;
  • Portar ou ostentar cartazes, bandeiras, símbolos ou outros sinais com mensagens ofensivas, inclusive de caráter racista ou xenófobo;
  • Cânticos discriminatórios, racistas, xenófobos ou homofóbicos são proibidos dentro do Banpará Baenão;
  • Arremessar objetos, substâncias ou líquidos, de qualquer natureza para dentro do gramado, nos jogadores, comissão técnica, staff e arbitragem;
  • Reforçar e orientar que nossas torcedoras merecem respeito e segurança na praça esportiva, com o disque denúncia;
  • Incentivar os torcedores com o intuito de estimular a doação de sangue e a divulgação da importância da causa. 

Remo