Remo e Paysandu decidem neste domingo quem leva o título de Campeão Paraense de 2025; confira
Leão e Papão entram em campo para mais 90 minutos de uma batalha épica, que teve o primeiro encontro vencido pelos azulinos
Façam suas apostas! O Campeonato Paraense de 2025 entrega seu último ato ao torcedor neste domingo, com o segundo clássico entre Remo e Paysandu, a partir das 17 horas, no Mangueirão. No primeiro duelo, o Leão Azul levou a melhor e venceu por 3 a 2, mas o placar apertado, diante da magia do clássico, não garante a taça até que os próximos 90 minutos sejam, enfim, disputados sob os olhares atentos do Fenômeno Azul e da Fiel Bicolor.
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O grand finale do futebol paraense não terá o mesmo brilho de outrora. O Parazão de 2025 sofreu com problemas judiciais que emperraram a competição por duas semanas, sem contar as questões habituais que permeiam o certame, como gramados irregulares e uma logística insana para alguns clubes. Nesse escarcéu, Remo e Paysandu, mesmo diante dos compromissos fora do estado, mais uma vez deram as caras e o tom da competição, novamente decidida entre as duas locomotivas estaduais.
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De um lado, o atual e maior campeão paraense, que corre atrás do seu 51º troféu para florear o posto de “Goat do Parazão”, além de limpar a barra com o torcedor, dado o momento delicado que o time enfrenta. A exigente torcida bicolor tem andado de olho no desempenho do time, que tem na figura de Luizinho Lopes o seu principal coordenador fora das quatro linhas. Dentro, o time deve ir com a força máxima disponível, pedindo aos céus para que este seja o momento de Nicolas, artilheiro do time, que não balança as redes desde o dia 1º de abril.
Atual vice-lanterna da Série B, o Paysandu precisa de um gás na temporada, ainda que recentemente tenha faturado o quinto título da Copa Verde, em uma histórica virada sobre o Goiás, em pleno Serra Dourada. Para este duelo, pode perder seu principal articulador, o atacante Rossi, que vive um momento delicado, com constantes idas ao DM. Sem ele, o Paysandu deve apostar nas arrancadas laterais. Edílson, na direita, fez bem o trabalho no primeiro jogo e tende a permanecer entre os titulares.
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Do outro lado, o Leão Azul, dono de 47 títulos estaduais, vive um momento até estranho aos olhos do torcedor. Após um começo conturbado, com eliminações dolorosas em competições nacionais, o time de Daniel Paulista se reergueu e vem dando exemplo de entrosamento e coerência tática. Sob o comando dele, o Remo não perde há nove jogos e hoje é o terceiro colocado na Série B, com 12 pontos.
O grande entrave na formação tática azulina é a ausência sentida do volante Jaderson. No primeiro jogo entre os rivais, o defensor sofreu um choque violento com Joaquín Novillo, do Paysandu, e caiu desmaiado. O jogador foi internado às pressas, acometido de uma concussão cerebral, e desde então segue na UTI. Sem ele, os azulinos devem ter algumas alterações no setor criativo. Daniel Cabral deve ser o substituto, ao lado de Caio Vinícius e Pavani. Na frente, o Remo conta com Janderson, Felipe Vizeu — em débito com a torcida — e Pedro Rocha, a boa surpresa que já desponta na artilharia da Série B.
Tratando-se de um clássico da envergadura do Re-Pa, qualquer previsão antecipada cai por terra. Por mais que haja favoritismos ou momentos, não há o que dizer senão ao fim dos 180 minutos, pois, como diz o ditado: “Clássico não se joga. Se ganha!”. A aposta, neste caso, é sobre o autor da frase.
Ficha Técnica
Data: 11/05/2025
Hora: 17h
Local: Mangueirão
Árbitro: Rodrigo José Pereira de Lima (PE)
Assistentes: Brígida Cirilo Ferreira (AL) e Luanderson Lima dos Santos (BA)
VAR: Gilberto Rodrigues Castro (PE)
Remo: Marcelo Rangel; Marcelinho, Klaus, Reynaldo e Sávio; Caio Vinícius, Giovanni Pavani e Daniel Cabral; Janderson, Felipe Vizeu e Pedro Rocha.
Técnico: Daniel Paulista
Paysandu: Matheus Nogueira; Edilson Júnior, Luan Freitas, Quintana e Reverson; Dudu Vieira, Matheus Vargas e Giovanni; Delvalle, Borasi e Nicolás.
Técnico: Luizinho Lopes