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Marlon diz que rebaixamento da Série B prejudicou Remo em 2022: 'pagamos o preço'

De acordo com zagueiro, pressão exercida pelo torcida foi muito maior, dado que na temporada passada, a "pressão não existiu".

Caio Maia

Capitão e uma das referências técnicas do Remo na temporada, o zagueiro Marlon conversou com o Núcleo de Esportes de O Liberal após a eliminação azulina na primeira fase da Série C 2022. De acordo com o defensor, o contrato que tinha com o Leão Azul foi encerrado logo após a desclassificação na Terceirona.

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"Meu contrato com o Remo acabou. Ainda não parei para pensar no que vou fazer depois. No momento, quero só ficar com a minha família e pensar no futuro depois", avaliou Marlon.

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A saída do zagueiro de 36 anos faz parte de uma política de reformulação "total" do departamento de futebol do Remo. De acordo com o presidente Fábio Bentes, o primeiro passo dado pelo clube foi a demissão do treinador Gerson Gusmão, o executivo Nei Pandolfo e o gerente João Galvão. Logo em seguida, o Leão deverá dispensar todos os jogadores que tinham contratos somente até o final da temporada.

Questionado sobre o fator "crucial" para a eliminação precoce azulina, o experiente zagueiro Marlon disse que as memórias do rebaixamento do ano passado afetaram os jogadores do atual elenco. Ele afirma que a pressão exercida pelo Fenômeno Azul foi muito maior, dado que na temporada passada, segundo o jogador, a "pressão não existiu".

"Era o que mais se falava no clube, sobre o fato dos jogadores novos terem pagado o preço do rebaixamento. Como nosso torcedor não cobrou o time ano passado, sobrou tudo pros jogadores que chegaram esse ano. Além disso, alguns sentiram a cobrança e o tamanho do clube", explicou.

Sem perspectiva de calendário para esta temporada, o Remo deve voltar a campo apenas em 2023, para a disputa do Campeonato Paraense. 

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