Goleiro do Remo fala da importância do mental em decisões e descarta vantagem na final do Parazão
Marcelo Rangel conversou sobre como manter o mental em partidas decisivas, a importância do clássico e o desejo de poder levantar a primeira taça com a camisa azulina
Chegou o dia da batalha final entre Remo e Paysandu, pela grande decisão do Parazão 2025. O Remo saiu na frente no confronto ao vencer o rival por 3 a 2, na última quarta-feira (7). A vantagem do clube azulino é mínima: joga pelo empate. O goleiro Marcelo Rangel conversou com a equipe de O Liberal e falou sobre o aspecto mental dos jogadores, a importância desse fator, além da vantagem conquistada no jogo de ida e da expectativa de, quem sabe, conquistar seu primeiro título com a camisa azulina.
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Em sua segunda temporada defendendo o Remo, Marcelo Rangel já conquistou a confiança da torcida. Teve um início difícil, pois chegou para substituir Vinícius, mas aos poucos foi ganhando seu espaço. O goleiro afirmou que o preparo mental é essencial no futebol e que busca na família e na religião um refúgio em momentos importantes e decisivos, como esta final do Parazão.
“No esporte, a parte mental é muito importante. A preparação diária faz a diferença. O segredo é, a cada treino, buscar evoluir como atleta. A base familiar, juntamente com a fé em Deus, faz toda a diferença para manter-se emocionalmente forte. Dentro do clube, temos um grande profissional à frente da área psicológica, o doutor Sidney. Ele sempre busca nos motivar e nos faz enxergar a importância do trabalho em equipe, o que nos torna mais fortes para as batalhas que enfrentamos a cada jogo”, declarou.
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Rangel participou da conquista do acesso à Série B e já marcou seu nome na história do clube. Para entrar definitivamente na galeria dos grandes goleiros do Remo, falta apenas o título com a camisa azulina — e ele acredita que está próximo.
“Todo jogador quer deixar seu nome na história do clube. Com este elenco, não é diferente. Queremos vencer, deixar um legado e, futuramente, ser lembrados de forma positiva”, comentou.
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A vantagem do empate e a comemoração pela vitória no clássico já ficaram no passado. Poder empatar no Re-Pa não enche os olhos de Rangel, que aposta no trabalho diário e na força do grupo para que o início da noite deste domingo seja de festa azul-marinho.
“Aqui dentro não há empolgação, e sim muito trabalho e humildade, sempre respeitando os adversários, mas conscientes da nossa força e do que podemos fazer em busca das conquistas. Em uma decisão, é preciso manter o foco o tempo todo, não baixar a guarda, ser fiel ao que foi proposto e, assim, ficar mais próximo da vitória”, finalizou.
Aos 36 anos, Rangel chega à sua segunda temporada no Remo e, após 62 jogos, pode levantar sua primeira taça com a camisa do Leão. Remo e Paysandu se enfrentam neste domingo (11), às 17h, pela partida de volta da final do Parazão 2025. O jogo terá transmissão lance a lance pelo portal OLiberal.com e também pela Rádio Liberal+.