Remo: gramado do Baenão passa por reformas e deve ser liberado para treino em até 50 dias
O Baenão está fechado temporariamente para reformas no campo.
O Remo deixou de usar o Baenão para treinamentos devido às condições do gramado. Após algumas reclamações, principalmente de torcedores, a diretoria fechou o estádio e iniciou as reformas no campo. Segundo informações divulgadas pelo clube, o local só deve voltar a ser utilizado pelo elenco azulino em 45 a 50 dias.
"Nós iniciamos o trabalho na terça-feira passada, vamos completar uma semana. A informação que tive da direção do estádio é que o campo foi fechado por 60 dias. Mas creio que, com 45 ou 50 dias, já teremos condições de retornar com esse gramado, favorecendo a possibilidade de treinamentos", explicou Antônio Carlos Rocha, agrônomo responsável pela obra no Baenão, em entrevista divulgada pelo clube.
O Leão Azul deixou de usar o estádio do Baenão para treinamentos e jogos após fortes reclamações sobre as condições do gramado. O clube azulino realizou toda a pré-temporada e mandou alguns jogos no local, o que prejudicou o estado do campo.
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Antônio Carlos Rocha explicou que algumas partes do gramado azulino estavam bastante "castigadas", sendo necessária a substituição das placas de grama. Assim, o novo campo está sendo colocado por partes e precisa de tempo para ser "curado" e fixar-se de fato no solo. Por conta disso, o período da obra é um pouco mais longo.
"Algumas partes do gramado foram bastante afetadas e estão sendo substituídas. Esses pedaços de grama que estão sendo trocados, estamos trazendo novas placas, e elas precisam de um período para que a grama enraíze e se fixe realmente no campo, podendo assim suportar o pisoteio dos jogadores", detalhou o agrônomo.
Além das questões de uso do local, o responsável técnico destacou que o período do inverno amazônico, com fortes chuvas, contribuiu para a situação e dificulta o processo de cura da grama. Durante os trabalhos, também foi identificada a presença de pragas no campo, que serão combatidas ao longo do processo.
"Nós encontramos um gramado infestado por algumas pragas. As pragas são doenças e precisam ser combatidas. Elas são controladas com inseticidas e faremos aplicações periódicas. Fungos também foram encontrados e precisaremos fazer o controle", afirmou Antônio Carlos, que ressaltou que esse cenário pode ser comum devido à umidade e às condições naturais. "É como nós [seres humanos] que vivemos em um mundo bacteriano. Quando o nosso organismo perde resistência, ele acaba adquirindo essas doenças. Com o gramado, não é diferente", completou.
Com o Baenão fechado para as melhorias, o time azulino ficou sem ter onde treinar de maneira fixa. O CT do clube ainda não é muito utilizado pela equipe, além de ser distante do centro da capital paraense. Com isso, o Remo chegou a treinar no Mangueirão e em campos mais afastados de Belém, cujas condições não agradaram ao torcedor. Por conta disso, a diretoria azulina decidiu ir para Barcarena fazer uma "intertemporada" até o retorno do Parazão e o início da Série B.
O Remo volta a jogar no próximo domingo (30), às 17h, no Mangueirão, contra o Santa Rosa, pelas quartas de final do Campeonato Paraense.
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