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Adriano, o 'Paredão' azulino, relembra magia do Re-Pa e elege melhores atuações no clássico

Adriano é mais um daqueles que marcou época no Leão Azul, numa posição pouco comum para os ídolos: o gol

Luiz Guilherme Ramos
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De tempos em tempos alguns nomes que passam pelo futebol paraense conseguem a proeza de tornar-se ídolos entre as duas maiores torcidas do estado. Não há quem jogue em Remo ou Paysandu sem o desejo de ter o nome ecoado em um dia de clássico. Com Adriano não foi diferente. Com passagens entre 2006 a 2012, o 'Paredão' foi figura de destaque e até hoje guarda as lembranças daqueles anos. 

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Às vésperas de mais um clássico, não há como esquecer de outrora. Se hoje o Re-Pa é o que é, isso ocorre graças a quem já passou. E embora tenha passado há uma década, o ex-goleiro Adriano é lembrado até hoje como um dos grandes atletas a vestir a camisa azulina e figura central no bi-campeonato paraense de 2007/08. Adriano não disputou clássicos no Baenão, mas sabe bem do que o Fenômeno Azul é capaz. 

"A torcida é fundamental. O estádio vai estar lotado, com certeza. É aquela coisa, tem jogadores acostumados a jogar com estádio cheio, outros não. Jogador tem que ter sangue, personalidade. Até porque diante de um resultado adverso, a torcida vai jogar pressão, cobrar. Se no Mangueirão a diferença é grande, imagine dentro do Baenão. Você faz uma defesa, a torcida canta o nome. É incrível", lembra. 

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Sobre as lembranças que carrega com carinho, dois episódios em específico chamam atenção até hoje. Enquanto o primeiro foi o 'marco zero' de sua história no clube, o segundo foi literalmente um jogo de superação. "O da Série B de 2006 foi a minha estreia no Re-Pa e seria o divisor de águas na minha carreira. Aquilo ali foi incrível, fui o melhor jogador em campo junto com o Alex Oliveira. Vencemos por 3 a 1. Já em 2008, tivemos um Re-Pa pelo Parazão, num momento bem difícil. Perdemos para Pedreira enquanto o Paysandu estava 100%. Logo de cara tomamos dois gols, com risco da goleada. Conseguimos empatar com um jogador a menos e eu ainda defendi um pênalti", recorda. 

Adriano disputou 66 partidas pelo Remo e conquistou dois títulos estaduais, não sem antes sentir o peso da torcida nos bons e maus momentos. O carrossel de emoções que move a rivalidade, segundo ele, é de um aprendizado sem igual, que em alguns casos pode até comprometer o estado emocional do atleta. Ser ídolo, na visão do 'Paredão', é estar acima das emoções e hoje, na opinião dele, essa responsabilidade recai basicamente sobre o também goleiro Vinícius.

"O Remo ja vem há um tempo carente de um de ídolo ha muitos anos, hoje ele (Vinícius) é um dos caras mais importantes, por tudo o que tem feito, um cara imprescindível no time. Como goleiro é interessante. Não digo que tem que mudar, mas precisamos de um ídolo do ataque, um goleador que possa dar alegrias no momento mais importante de um jogo, a hora do gol", conclui.

 

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