Técnico relembra partida contra o Boca na Libertadores e afirma: 'O Paysandu foi operado"

Técnico Darío Pereyra disse que o clube paraense foi prejudicado no jogo de volta contra o Boca Juniors

Fabio Will
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A campanha do Paysandu na Libertadores de 2003 teve como comandante o técnico uruguaio Darío Pereyra. O Papão foi eliminado pelo Boca Juniors, nas oitavas de finais, no Mangueirão, após vencer a equipe argentina fora de casa por 1 a 0. O treinador deu uma entrevista polêmica ao repórter Nivaldo De Cilo, no programa Doc. Band Sports e disse que o clube paraense foi “operado” no confronto diante do Boca, há 18 anos.

Hoje com 63 anos, Darío dirigiu a grata surpresa do campeonato. Depois de vencer no estádio La Bomboonera, o clube alviceleste tinha a vantagem do empate em Belém para avançar às quartas de finais, mas, de acordo com Darío, algo de estranho ocorreu na partida em que o clube paraense foi derrotado por 4 a 2.

“Fomos à Libertadores, ganhamos lá [Argentina], há quatro anos que o Boca não perdia. Quando voltamos tivemos alguns percalços e fomos eliminados. Expulsaram um jogador nosso e depois marcaram um pênalti e ainda expulsaram, aí não tem como e o Boca acabou ganhando da gente no Mangueirão. O Paysandu foi operado, já sabíamos que seria difícil. Eles ‘mexem’ bem na Conmebol, principalmente na Libertadores”, disse.

 

Darío disse que os bastidores do futebol é complicado e que a audiência contava bastante para que as finais dos principais campeonatos fossem disputadas por agremiações conhecidas e de torcida, porém, o treinador garante que o momento atual mudou e que é levado a sério o que é jogado em campo.

‘É frustrante você trabalhar direito, mas quem chega às finais são sempre os mesmos times. É difícil chegar com um clube pequeno, pode até chegar, mas uma hora a audiência é importante e principalmente clubes de nome. Não há nenhum interesse que uma Libertadores seja vencida por um Paysandu, que poucos conhecem a nível de América e Mundial. Muitos chegaram às semifinais, finais, mas só no futebol é difícil. Naquela época tínhamos que ficar calados, mas fomos operados mesmo”, comentou.

O RISADINHA CONCORDA

O ex-jogador Velber, que esteve em campo, acredita que teve algo diferente nos confrontos diante dos argentinos e lamenta até hoje a eliminação na Libertadores.

“Nos dois jogos foram expulsos quatro jogadores do Paysandu e apenas um do Boca. Perdemos o Robgol que era a nossa referência. Isso foi estranho, mas só temos a lamentar, pois isso prejudicou demais nossa equipe”, lembrou.

OUTRO PENSAMENTO

Além de Velber, o atacante Vandick Lima, também fez parte do jogo e possui uma opinião contrária, porém relembra um erro de arbitragem, que na visão dele, teve um prejuízo grandioso.

“Acho a palavra ‘garfado’ muito forte. Teve um erro claro no primeiro gol do Boca, em que o Bruno sofreu falta e não foi marcada. Prefiro acreditar que tenha sido apenas um erro, mas que nos prejudicou muito”, finalizou

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